Fábio Trad rechaça aliança entre PT e PMDB em Mato Grosso do Sul
O deputado federal Fábio Trad (PMDB) acha difícil uma aliança entre o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul na disputa pelo Governo do Estado em 2014. Questionado sobre a possibilidade levantada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), de uma chapa com Delcídio Amaral para governador, Nelsinho Trad (PMDB), vice-governador, e […]
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O deputado federal Fábio Trad (PMDB) acha difícil uma aliança entre o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul na disputa pelo Governo do Estado em 2014. Questionado sobre a possibilidade levantada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), de uma chapa com Delcídio Amaral para governador, Nelsinho Trad (PMDB), vice-governador, e Simone Tebet (PMDB), senadora, Fábio foi enfático:
“É um mero desejo. Ele tem o direito de sonhar, como os outros também têm. Mas, acho difícil”, avaliou. Fábio Trad entende que o PMDB é o único partido no Estado que hoje tem o privilégio de contar com dois “extraordinários” quadros políticos. “Somos o único partido que temos duas opções muito fortes, com quadro de primeira categoria”.
Fábio Trad avalia que ainda é cedo para definir alianças para 2014. Ele lembra que é impossível avaliar o que acontecerá daqui alguns anos e ressalta que poucas pessoas imaginariam, por exemplo, que Alcides Bernal (PP) seria o próximo prefeito e Chocolate, o Jarbas, vereador eleito em Campo Grande.
“As coisas acontecem de maneira muito repentina. Falar sobre 2014 agora seria um mero palpite”. Fábio Trad lembra ainda que a aliança entre PMDB e PT no Estado é muito difícil e jamais foi conquistada, mesmo com várias tentativas.
O deputado Fábio Trad também falou sobre a relação dele com o prefeito eleito, Alcides Bernal. Ele afirmou que vai procurar uma relação altruísta e sincera com o novo prefeito, pensando no crescimento de Campo Grande. “O PMDB não precisa viver as custas da desgraça alheia”, analisou.
Jerson Domingos disse em entrevista na Assembleia Legislativa que o governador André Puccinelli (PMDB) deveria ficar até final do mandato, abrindo espaço na chapa para Simone Tebet. Questionado sobre o futuro de Nelsinho, Jerson declarou que ele seria um bom vice. Jerson avaliou ainda que a eleição de 2012 mudou o quadro político e abriu espaço para outros partidos, diminuindo a rejeição entre o PT e o PMDB.
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