Eleitores reprovam reunião e dizem que servidor não é obrigado a votar em quem Puccinelli manda

Segundo pesquisa DATAmax, 73,1% dos entrevistados dizem que não atenderiam o pedido para votar no candidato do governador

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Segundo pesquisa DATAmax, 73,1% dos entrevistados dizem que não atenderiam o pedido para votar no candidato do governador

Pesquisa do DATAmax, realizada de 24 a 27 de agosto, revela que os eleitores campo-grandenses reprovam reunião do governador André Puccinelli (PMDB) com servidores. Vídeo, publicado pelo Midiamax, mostra Puccinelli coagindo os funcionários a votar nos candidatos governistas na eleição na Capital.

Segundo o levantamento, 64,4% dos entrevistados consideram o ato “ilegal” e avaliam que “não poderia acontecer”. Outros 15,2% concordam com a atitude do governador, 15,8% não se manifestaram e 4,6% não reprovam e nem aprovam as reuniões.

78,3% dizem que servidor não é obrigado a votar em quem Puccinelli manda

A pesquisa revela também que 78,3% acham que o servidor com cargo no governo não é obrigado a votar em quem Puccinelli determina. Somente 5,6% dos entrevistos avaliam que o comissionado deve atender a pressão do chefe do Executivo. Não opinaram 14,4% dos entrevistados e 1,7% não concordam nem discordam da prática.

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Para 73,5% dos eleitores ouvidos pelo Instituto, o servidor que denunciou a reunião ao Midiamax “agiu corretamente”. Discordam da atitude 11,3% dos entrevistados. Outros 13,3% não se manifestaram e 1,9% declaram que não aprovam e nem reprovam a atitude do funcionário estadual.

Indagados se o servidor deveria ser punido por filmar a reunião e denunciá-la, 72,7% reprovaram qualquer medida contra o funcionário. Por outro lado, 9,4% defendem algum tipo de punição. Não sabem 13,8% dos entrevistados e 4,2% não discordam e não concordam com a penalização.

Maioria compareceria à reunião e votaria em outro candidato

O DATAmax aponta ainda que 52,9% dos entrevistados compareceriam à reunião, convocada por Puccinelli, mas não votariam nos candidatos do governador.

Outros 11,7% iriam à reunião para anunciar voto em outros nomes.

A pesquisa revela também que 8,5% não compareceriam a reunião, mesmo diante do risco de perder o cargo comissionado.

Atenderiam ao encontro e votariam nos candidatos do governador apenas  6,5% dos eleitores campo-grandenses ouvidos pelo instituto. Não se manifestaram 18,5% dos entrevistados e 1,9% não compareceria à reunião e pediria demissão por não concordar com a prática de Puccinelli.

O DATAmax ouviu 480 eleitores, entre 24 a 27 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 4,5% para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%. A amostragem foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) dia 23 com o número MS-00118/2012.

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