Único nanico a enfrentar PMDB e PT, PSol estima gastar no máximo R$ 1 mi

Único pequeno partido de Mato Grosso do Sul, a lançar candidato a governador nas eleições deste ano, o PSOL estimou teto de gastos de R$ 1 milhão na campanha eleitoral somando-se os custos das candidaturas majoritárias (governador e senador) e proporcionais (deputados estaduais e federais). Na segunda-feira, dia 5 de julho, representantes da sigla que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Único pequeno partido de Mato Grosso do Sul, a lançar candidato a governador nas eleições deste ano, o PSOL estimou teto de gastos de R$ 1 milhão na campanha eleitoral somando-se os custos das candidaturas majoritárias (governador e senador) e proporcionais (deputados estaduais e federais).

Na segunda-feira, dia 5 de julho, representantes da sigla que enfrentará o pleito sem alianças registrarão as candidaturas a partir das 15 horas no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul. Na ocasião deve ser apresentado também o valor da campanha e a declaração de bens dos candidatos.

Conforme o presidente regional do Psol, Lucien Rezende o partido ainda não tem recursos em caixa e espera contar com doações da sociedade. Na estimativa entregue ao TRE-MS constará previsão de R$ 500 mil para a campanha majoritária e R$ 500 mil para a proporcional.

O valor é bem inferior aos valores divulgados preliminarmente pelos candidatos a governador André Puccinelli (PMDB) que busca a reeleição e Zeca do PT. André mencionou em entrevista na Santa Casa em 25 de junho que registraria teto entre R$ 25 e R$ 30 milhões para a campanha a governador. Porém, esclareceu que quer gastar bem menos que o valor máximo previsto.

Já Zeca do PT estimou, durante entrevista coletiva no dia 30 de junho, que sua campanha estaria orçada em R$ 10 milhões, mas não especificou se tal valor se tratava do teto máximo.

Sobre a diferença em relação aos concorrentes, o dirigente do PSol que tem como candidato a governador o bancário Nei Braga afirma que a estimativa do partido está dentro da realidade da sigla hoje pouco estruturada no Estado.

“Hoje uma pessoa prefere doar para PT e PMDB que para nós. O que estamos colocando no papel são os gastos maiores com materiais de campanha, filmagens e coisas deste tipo. A campanha mesmo será de pé no chão”, diz Lucien.

O dirigente explica que ainda está finalizando o processo burocrático para permitir que a legenda receba em breve recursos do Fundo Partidário. “Agora que estamos regularizando nossa situação e prestando contas à Receita Federal”, conta.

Nei Braga terá como candidata a vice-governadora a cabeleireira Ivone Teodoro. Os candidatos ao Senado são Jorge Batista (líder comunitário) e Washington Luiz (professor). A sigla lançará ainda quatro candidatos a deputado federal e 11 a estadual.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

tiago vargas