Polícia não descarta reprodução simulada de atropelamento que matou Emanuelle

Ainda será feita uma perícia indireta para estabelecer a dinâmica do acidente

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A Polícia Civil, através da 3º delegacia, não descarta uma reprodução simulada do atropelamento que acabou matando a estudante de direito de 20 anos, Emanuelle Aleixo Gorski, no dia 10 de março quando a jovem voltava para casa de bicicleta após um passeio com uma amiga.

De acordo com o delegado, Wilton Vilas Boas três testemunhas já foram ouvidas, a amiga de Emanuelle e os dois frentistas. O engenheiro que estava dirigindo a camionete S10 prestou declarações sobre os fatos, assim como, seu filho que foi até o local no dia do atropelamento.

Vilas Boas ainda disse que será feita uma perícia indireta para estabelecer a dinâmica do acidente, e caso seja necessário não é descartada uma reprodução simulada, mas só depois que os resultados de laudos ficarem prontos é que está hipótese será discutida.

A bicicleta de Emanuelle também deve ser periciada. Câmeras de segurança do posto próximo de onde aconteceu o acidente já foram analisadas, assim como, a camionete do engenheiro já foi periciada.

O atropelamento

O acidente com a estudante de direito aconteceu quando ela havia saído para pedalar com uma amiga. Quando aconteceu o atropelamento, o motorista não teria visto a jovem não dando tempo de evitar a colisão. Após o atropelamento, Emanuelle foi socorrida, mas morreu 1 horas depois na Santa Casa.

No local não foram encontradas marcas do acidente ou mesmo destroços ou estilhaços. O motorista teria sido identificado após a amiga de Emanuelle que estava no local do acidente pegar o contato do filho dele.

Segundo o relato, ele soube do atropelamento pela amiga de Emanuelle que estava no local. A vítima foi socorrida pelo Samu, sedada e intubada e levada em estado gravíssimo para a Santa Casa. Ela não resistiu aos ferimentos e teve parada cardiorrespiratória, morrendo às 22h50.

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