Sem sinalização, carros passam ‘voando’ em avenida e população pede semáforo
Cruzamento é conhecido por acidentes
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Cruzamento é conhecido por acidentes
O fluxo de veículos é grande e a velocidade média dos carros que passam pelo cruzamento da Avenida Presidente Ernesto Geisel com a Rua Santos Dumont, deixa em alerta moradores e comerciantes do Bairro Cabreúva em Campo Grande. Preocupada com os constantes acidentes registrados nesse trecho, a população chama a atenção do poder público para a necessidade da instalação de semáforo.
Nesta sexta-feira (10), a equipe de reportagem do Jornal Midiamax esteve no local. No trecho ainda é possível ver partes de um veículo que colidiu em um poste na noite dessa quinta-feira (9).
Sebastião Vieira Jaques, comerciante na região há cerca de três anos, diz que esse tipo de acidente é frequente e geralmente está associado ao abuso de velocidade.
“Tinham de colocar um semáforo para moderar a velocidade. Já vi muitos acidentes porque os condutores são imprudentes. Ontem mesmo um colidiu no poste”, relata.
Manoel Menezes de Oliveira, de 90 anos, mora na região há aproximadamente 40 anos. Ele diz que nessas quase quatro décadas perdeu a conta de quantos acidentes presenciou.
“Aqui é muito perigoso. Já pedi várias vezes, para diferentes prefeitos, que coloquem um semáforo nesse cruzamento. Os motoristas correm muito e ninguém respeita o pedestre”, afirma.
Jefferson Morais Cardoso, de 36 anos – que mora e trabalha na frente do cruzamento – confirma que vários pedidos de sinalização foram feitos aos órgãos competentes, porém, as providências não foram adotadas.
“Precisamos de um semáforo urgentemente, mas isso vai demorar muito para acontecer porque já pedimos tantas outras vezes e não resolveu”, observa.
Maurício Pereira Mota, de 48 anos, é dono de uma borracharia próxima do cruzamento. Ele reforça que os acidentes ocorrem quase que diariamente. “É só esperar que acontece um acidente. Os motoristas aproveitam a falta de sinalização para correr. Não tem um semáforo, nada que os impeça de correr”, observa.
O borracheiro Vandoilson Lucas Santos, de 32 anos, ressalta que o cruzamento também é usado constantemente para travessia de alunos de uma escola pública, na Rua Onze de Outubro, o que segundo ele, torna o problema da falta de sinalização, ainda mais preocupante.
“É perigoso porque os alunos passam por aqui. Muitas vezes ficam uns cinco minutos tentando atravessar. Os motoristas não se preocupam e os acidentes que têm por aqui geralmente são graves”, frisa.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janini de Lima Bruno, mas não conseguiu contatá-lo.
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