Holanda lembra 193 compatriotas mortos em acidente na Ucrânia

Os moradores da maioria das cidades da Holanda fez hoje (19) um minuto de silêncio, além de outros atos em memória dos 193 passageiros holandeses que morreram no acidente de quinta-feira (17) com um avião da Malaysian Airlines, que caiu na Ucrânia. O número de holandeses que estavam no voo foi confirmado neste sábado pelo […]

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Os moradores da maioria das cidades da Holanda fez hoje (19) um minuto de silêncio, além de outros atos em memória dos 193 passageiros holandeses que morreram no acidente de quinta-feira (17) com um avião da Malaysian Airlines, que caiu na Ucrânia. O número de holandeses que estavam no voo foi confirmado neste sábado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Holanda.

As homenagens caraterizaram-se especialmente pela emoção, principalmente nas cidades de nascimento de algumas das vítimas, como Vleuten, onde residiam dois irmãos que viajavam juntos no avião acidentado – nesta cidade, após o minuto de silêncio, uma procissão silenciosa tomou as ruas.

Em Hilversum, onde viviam duas famílias que tiveram vítimas no acidente, as portas da igreja ficaram abertas toda a tarde para acolher os aqueles que queriam rezar pelos mortos. Em Roden, residência de um casal com dois filhos que também viajavam no avião, havia um livro de condolências.

Em toda a Holanda, houve nas empresas, escolas e em outros lugares que tinham a ver com a vida das vítimas, tendo os parentes recebido apoio psicológico. Um dos encontros foi em uma escola de Eindhoven, cujo subdiretor era um dos passageiros, e outro, em Roosendaal, onde trabalhava, como professor, uma das vítimas.

Além das demonstrações de apoio de muitas pessoas que se juntaram para participar das homenagens, multiplicaram-se as mensagens e os sinais de solidariedade nas redes sociais, em particular, o Facebook e o Twitter.

Na Holanda, muitos parentes dos mortos no desastre aguardam autorização para viajar à Ucrânia para ajudar a identificar as vítimas. Nos últimos dias, agentes da polícia holandesa visitaram cerca de 80 famílias para obter informações sobre tatuagens e cicatrizes e colher amostras de DNA para ajudar na identificação dos corpos.