Acidente em estação deve interromper fornecimento de água em 47 áreas de Manaus

Quarenta e sete áreas das Zonas Norte e Leste devem ficar com o fornecimento de água interrompido após um acidente na ETA (Estação de Tratamento de Água ) Ponta das Lajes, localizada no Distrito Industrial II. A rede faz parte doProama (Programa Águas para Manaus). Segundo relatos, uma balsa colidiu com um dos pilares de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Quarenta e sete áreas das Zonas Norte e Leste devem ficar com o fornecimento de água interrompido após um acidente na ETA (Estação de Tratamento de Água ) Ponta das Lajes, localizada no Distrito Industrial II. A rede faz parte doProama (Programa Águas para Manaus). Segundo relatos, uma balsa colidiu com um dos pilares de sustentação e parte da viga que suportava a rede desmoronou. A Cosama (Companhia de Saneamento de Água do Amazonas) informou que ainda não há previsão para a restauração do serviço.

A colisão ocorreu por volta das 13h30 desta terça-feira (24). Na ocasião, a balsa teria apresentado problemas na parte mecânica e ficou à deriva no rio. O condutor da embarcação, o rebocador Antônio Soares, não conseguiu impedir o choque com a estrutura de 180 de diâmetro. De acordo com Heraldo Camara, presidente da Cosama, a adutora precisou ter a distribuição interrompida.

“O bombeamento de água é muito forte e se a captação não fosse parada o estrago poderia ser muito maior”, disse o presidente. Ainda segundo ele, a estrutura possui ‘defensas’ ao redor que impedem a passagem de barcos, porém devido ao peso da embarcação, o bloqueio foi arrastado. “As providências já estão sendo tomadas. O técnico responsável pelo projeto vem de São Paulo nesta quarta (25) para definir qual a solução técnica mais cabível”, contou. O presidente prevê que a reforma dure de dois a três meses.

Agentes da Capitania dos Portos e da Polícia Civil realizaram uma perícia no local para apurar as causas do acidente. Segundo Camara, uma medida emergencial seria a reativação da rede que antes tinha como responsável a empresa Manaus Ambiental. “Até se fazer a estrutura definitiva levaria muito tempo, por isso, seria uma medida emergencial para amenizar o problema”, contou.

Adutora

A adutora de água bruta recolhe água diretamente do Rio Negro para ser tratada e distribuída aos habitantes de parte da Zona Norte e da Zona Leste de Manaus. Segundo a empresa Manaus Ambiental, responsável pela distribuição, cerca de 47 comunidades devem ficar sem água por tempo indeterminado, o que corresponde a mais de 220 mil pessoas.

Conforme a empresa, R$ 25 milhões de reais foram aplicados ao projeto, o qual consiste em 60 quilômetros de rede de distribuição em 15 mil ligações residenciais. O novo sistema passou a funcionar em março deste ano após investimentos da Prefeitura em parceria com o governo do Estado.

Conteúdos relacionados