precisou ser retirado do tribunal do júri, durante fala da defesa de Marcelo Rios, acusado de articular o crime. Name é acusado de mandar matar Matheus Coutinho e participa de julgamento, considerado o maior da década em Mato Grosso do Sul.

Enquanto o advogado Luiz Renê Gonçalves apresentava sua tréplica aos jurados – ultima fala antes do resultado – Name começou a chorar e foi consolado pelo seu advogado Eugênio Malavasi.

Ele foi retirado do local após o ocorrido e retornou cerca de dez minutos depois.

Vale lembrar que Luiz Renê Gonçalves é advogado de Marcelo Rios, acusado de arranjar o assassinato de Matheus Coutinho. A defesa de Name ainda deve falar antes da decisão dos jurados.

O que motivou as execuções?

As investigações demonstraram que Jamil Name e Jamil Name Filho teriam ordenado a morte de Paulo Xavier. PX já teria atuado com a família na prestação de serviços enquanto também atuava como policial militar.

Inclusive, já teria feito segurança particular de Jamilzinho, na época em que ele teve uma briga com Marcel Colombo, o ‘playboy da mansão', em 2018. Marcel foi assassinado a tiros em uma cachaçaria da cidade, também segundo a investigação a mando da família Name.

Foi nessa época que PX conheceu o advogado Antônio Augusto de Souza Coelho, com quem passou a ter uma relação próxima. Paulo Xavier também tinha vínculos com a Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial.

Nesse período, Antônio foi procurado pela associação, para resolver pendências comerciais e negociar propriedades. Foi então que passou a negociar com a família Name, que se viu em prejuízo financeiro.

Depois, PX teria passado a prestar serviços para o advogado e parou de atender a família Name. Foi então que os líderes decidiram pela morte do policial. No contexto da denúncia, é relatado que a organização criminosa se baseava na confiança e fidelidade, por isso o abandono ao grupo foi mal visto.

A partir da ordem de execução de Paulo Xavier, homens de confiança da família Name foram acionados para colocar o plano de morte em prática. São eles Marcelo Rios, ex-guarda municipal de Campo Grande, e o policial aposentado Vladenilson Olmedo.