Quiroprata acusado de abuso é proibido de ir a bares e boates e indenização será paga parcelada

Após suspensão do processo por abusar de uma cliente durante sessão de massagem em Bonito, cidade a 300 km de Campo Grande, o quiroprata deverá seguir algumas condições estabelecidas em sala de audiência na quarta-feira (15).

Ficou acordado que o autor deverá, pelos próximos dois anos seguintes, ser proibido de frequentar determinados lugares como bares, boates e locais congêneres, além de ficar proibido de se ausentar da cidade por mais de 15 dias sem autorização do juiz. Deve ainda comparecer obrigatoriamente a juízo bimestralmente para informar e justificar suas atividades.

O pagamento para a suspensão da ação no valor de R$ 2.604 será pago em oito parcelas de R$ 325,50, a ser pago à vítima todo dia 5 de cada mês, começando por março.

Na denúncia oferecida pelo promotor, foi sugerida indenização mínima de R$ 5 mil pelos danos, em caso de condenação. O caso foi relatado em maio de 2022. Depois, foi ofertada proposta de suspensão do processo com pagamento de dois salários mínimos. A defesa da vítima não teria acatado, requerendo instrução pelo juiz.

No entanto, a proposta foi aceita e homologada pelo juiz responsável em audiência. Assim, o acusado ficou responsável pelo pagamento de dois salários mínimos para reparação do dano.

Com isso, fica suspenso o processo. Ainda foi apurado pelo Midiamax que o funcionário segue atuando na clínica.