Polícia investiga se tentativa de homicídio da Vila Nhanhá foi crime passional

Dois dos envolvidos são primos

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(Danielle Errobidarte, Midiamax)

A polícia não descarta a possibilidade da tentativa de assassinato que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (8), na Vila Nhanhá, em Campo Grande, pode ter sido um crime passional. Dois dos envolvidos são primos.

Segundo a Delegada, Joice Ramos, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, a tentativa de homicídio teria ocorrido por volta das 4h da madrugada de hoje. A dupla que estava em uma motocicleta atirou cerca de 13 vezes contra o portão de uma casa.

Um dos suspeitos, identificado como Adriano Ferreira da Luz Junior, de 20 anos, seria primo da vítima que teve a casa baleada. “A polícia investiga se foi um crime passional. Não sei qual, mas os primos brigaram por causa de uma mulher. Um deles se envolveu amorosamente com a convivente do outro”.

Após atirar contra a casa do primo, Adriano fugiu com o seu comparsa. Os policiais realizaram buscas. Na região do Centro-Oeste, prenderam um rapaz que usava tornozeleira eletrônica e que teria envolvimento no atentado.

Os policiais dizem que foram recebidos a tiros por Adriano. Os militares revidaram e Junior foi ferido, sendo socorrido para uma unidade de saúde, onde morreu.

Passagens

O rapaz de 20 anos, Adriano Ferreira da Luz Junior, morto em uma troca de tiros com policiais do Batalhão de Choque, tinha passagens por tráfico de drogas, lesão corporal dolosa e um homicídio em 2019.

Em 2019, Adriano matou a facadas o idoso de 60 anos, Irio Gimenez, no Jardim Tijuca. Na época, ele contou que Irio teria anunciado um assalto e por isso esfaqueou e cravou uma faca na vítima.

A tia de 35 anos de Adriano contou ao Jornal Midiamax que a ‘neura’ do sobrinho era entrar para o PCC (Primeiro Comando da Capital), e que todos da família sabiam que Adriano era envolvido com coisas erradas.

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