A Justiça negou a absolvição sumária para o médico João Pedro de Miranda, pelo acidente que causou na Avenida Afonso Pena, na madrugada do dia 8 de junho deste ano, quando bateu no carro de uma motorista na Rua Paulo Machado. A mulher foi socorrida com vários ferimentos e levada para o hospital. 

O juiz Waldir Peixoto Barbosa afirmou em seu despacho do dia 2 de outubro deste ano, que não vislumbrava na resposta apresentada pela defesa nenhuma das hipóteses de absolvição sumária previstas nos incisos do art. 397, do Código de Processo Penal.

Com isso, o magistrado marcou para o dia 4 de março de 2024 a audiência de instrução e julgamento, que será de forma presencial às 14 horas. “A defesa aduz que irá provar a sua inocência (João Pedro) no curso da instrução criminal”, fala. João Pedro de foi solto após pagar fiança de R$ 44 mil. Ele é no hospital da Cassems. 

O acidente aconteceu depois da meia-noite, do dia 8 de junho, quando João Pedro, que apresentava sinais de embriaguez, disse aos policiais que a motorista teria furado o sinal vermelho e que ficou no local do acidente prestando socorro sem fugir. 

Reincidente

Durante a prisão, João Pedro confessou que havia ingerido bebidas alcoólicas. Ele apresentava sonolência, olhos vermelhos, em desalinho e odor etílico, segundo os policiais que atenderam ao acidente.

A motorista foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, com fratura no quadril. A vítima dirigia um Toyota Corolla e seguia pela Avenida Rubens Gil de Camilo, sentido leste-oeste, quando no cruzamento com a Rua Paulo Machado foi atingida pela caminhonete Amarok, conduzida por João.

Com a batida, o carro da vítima ficou com a lateral do motorista destruída. O local fica a poucos metros de onde aconteceu o acidente com morte em 2017, também provocado por ele.

João Pedro estava com a CNH (Carteira Nacional Habilitação) vencida e foi levado para a delegacia, preso em flagrante pelo crime. 

Acidente que matou Carolina Albuquerque

João foi condenado a dois anos pela morte de Carolina. Na época, dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete do por João na , que trafegava a 115 km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.

O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influência de álcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.

Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bêbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.

 João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente.