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Polícia

Juiz que sentenciará Jamil Name Filho tem mais de 17 mil júris na carreira em Campo Grande

O julgamento começou na manhã desta segunda-feira
Anna Gomes - Publicado em
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Foto: arquivo

O Juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, será o magistrado que vai sentenciar Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’. O trio é acusado de matar Matheus Coutinho em 2019, no Jardim Bela Vista, na Capital. O julgamento começou na manhã desta segunda-feira (17).

Considerado o julgamento do ano, a sessão conta com um megaesquema de segurança com forças policiais estaduais e federais dentro e fora do plenário. Aluízio Pereira já tem mais de 17 mil juris na carreira.

Aluízio iniciou a carreira como escrivão de polícia em 1983. Ingressou na Defensoria Pública em 1988, onde atuou por oito anos. Desde 1996 é juiz de Direito, sendo promovido para a Vara do Tribunal do Júri da Capital em 2005, onde permanece até os dias atuais.

Em 2008, Aluízio realizou o primeiro julgamento por videoconferência no país, reconhecido pelo CNJ como “Júris simultâneos”, prática que se tornou realidade nacional por força das restrições da pandemia da covid-19.

Execução de Matheus

O crime aconteceu na Rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista, no dia 9 de abril de 2019. O relato é de que o crime teria ocorrido mediante orientações repassadas por Vlade e Marcelo Rios, a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho.

Naquela noite, vários tiros de fuzil AK-47 foram feitos contra Matheus. No entanto, os criminosos acreditavam que dentro da camionete estava o pai do jovem, que seria o verdadeiro alvo dos acusados.

Também segundo as investigações, o grupo integrava organização criminosa, com tarefas divididas em núcleos. Então, para o MPMS, Jamil e Jamil Filho constituíam o núcleo de liderança, enquanto Vlade e Marcelo Rios eram homens de confiança, ‘gerentes’ do grupo.

Já Zezinho e Juanil seriam executores, responsáveis pela execução de pessoas a mando das lideranças. Assim, meses depois, os acusados acabaram detidos na Operação Omertà, realizada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Especial e Combate do Crime Organizado).

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