Em última tentativa antes de sentença, defesa de Vlad insiste em falta de provas
Vladenilson Olmedo é apontado como organizador da execução de Matheus Coutinho
Thalya Godoy, Gabriel Neves –
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A defesa do policial aposentado Vladenilson Olmedo voltou a insistir na falta de provas que ligam o réu ao assassinato de Matheus Coutinho durante tréplica. Essa é a última fala da defesa antes que o júri popular defina a sentença do acusado.
Assim, os advogados Alexandre Barros Padilha e Ewerton Belinatti da Silva reforçaram que as armas encontradas na casa do policial aposentado não têm ligação com o crime e afirmaram não existir provas para a condenação.
Vladenilson Olmedo é apontado, juntamente com o ex-guarda municipal Marcelo Rios, como organizador da execução de Paulo Xavier, que culminou na morte de Matheus Coutinho por engano.
O que motivou as execuções?
As investigações demonstraram que Jamil Name e Jamil Name Filho teriam ordenado a morte de Paulo Xavier. PX já teria atuado com a família na prestação de serviços enquanto também atuava como policial militar.
Inclusive, já teria feito segurança particular de Jamilzinho, na época em que ele teve uma briga com Marcel Colombo, o ‘playboy da mansão’, em 2018. Marcel foi assassinado a tiros em uma cachaçaria da cidade, também segundo a investigação a mando da família Name.
Foi nessa época que PX conheceu o advogado Antônio Augusto de Souza Coelho, com quem passou a ter uma relação próxima. Paulo Xavier também tinha vínculos com a Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial.
Nesse período, Antônio foi procurado pela associação, para resolver pendências comerciais e negociar propriedades. Foi então que passou a negociar com a família Name, que se viu em prejuízo financeiro.
Depois, PX teria passado a prestar serviços para o advogado e parou de atender a família Name. Foi então que os líderes decidiram pela morte do policial. No contexto da denúncia, é relatado que a organização criminosa se baseava na confiança e fidelidade, por isso o abandono ao grupo foi mal visto.
A partir da ordem de execução de Paulo Xavier, homens de confiança da família Name foram acionados para colocar o plano de morte em prática. São eles Marcelo Rios, ex-guarda municipal de Campo Grande, e o policial aposentado Vladenilson Olmedo.
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