Em menos de 2 meses, ‘anjinhas’ são brutalmente assassinadas na mesma região de Campo Grande

Os dois casos aconteceram em bairros da região norte da Capital

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anjinhos
Foto: Henrique Arakaki/Midiamax

Em menos de dois meses, duas meninas foram brutalmente assassinadas na região norte de Campo Grande. ‘Estrelinha’ e uma garotinha de dois anos sofreram agressões e também foram possivelmente estupradas.

O primeiro caso aconteceu no dia 11 de dezembro, no Bairro Nossa Senhora das Graças. A menina, carinhosamente chamada de Estrelinha, foi espancada e estuprada após ter a casa invadida por um homem.

Estrelinha tinha 12 anos. Apesar da pouca idade, ela cuidava dos dois irmãos mais novos. A mãe da criança era garota de programa e costumava deixar os filhos sozinhos no imóvel para ir a bares.

No dia do crime, um cliente da mãe de Estrelinha foi até a casa da menina, quando espancou e estuprou a garota. Ele invadiu e abordou a vítima na cozinha. Partes do corpo da garota ficaram dilaceradas.

Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, a vítima estava no chão, inconsciente e com sangue ao lado do corpo. Os irmãos mais novos da menina também estavam no imóvel quando o crime aconteceu.

Ela ainda chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo. A mãe de Estrelinha e o assassino foram presos.

Menos de dois meses depois, mais uma anjinha foi morta. Nesta quinta-feira (27), uma menina de 2 anos possivelmente foi espancada e estuprada. A criança morava na Vila Nasser e chegou já sem vida em uma unidade de saúde da Capital.

A menina tem histórico de 30 atendimentos médicos recentes e a genitora já respondia por maus-tratos. Mãe e padrasto estão presos.

Segundo o relato das médicas, quando a criança chegou à unidade de saúde, ela já estava morta há pelo menos quatro horas com sinais de rigidez, com hematomas por todo o corpo e sangramento pela boca. Ainda segundo as médicas, a mãe estava estranhamente tranquila e só ficou nervosa quando foi informada que a polícia seria acionada para o local.

Em exames feitos pelas médicas na unidade de saúde, elas constataram sinais de estupro na criança. Com a chegada dos policiais, a mãe da menina negou que tivesse levado a filha até a UPA já morta, mas disse que ela e o atual marido aplicavam ‘corretivo’ na menina.

A mulher contou que a filha ficava com o padrasto enquanto ela trabalhava durante o dia, e que o marido batia na criança com socos e tapas para corrigir a menina. Todos foram levados para a delegacia.

Mais um anjinho

No começo deste mês de janeiro, um bebê de apenas dois meses foi morto pela mãe, de 24 anos, em uma cidade de Mato Grosso do Sul. De acordo com a Polícia Militar, em entrevista a um portal de notícias do município, a mulher agrediu o filho durante surto psicótico.

Conforme o policial, uma equipe da PM foi acionada pela atendente da Santa Casa daquela cidade depois que a criança deu entrada com risco de morte aparente.

O bebê foi deixado no local pelo tio, que afirmou à funcionária que a mãe da criança era a autora das agressões. O homem foi embora dizendo que buscaria os documentos do bebê e voltaria mais tarde.

Enquanto a médica plantonista ainda realizava manobras de ressuscitação, os policiais conseguiram o endereço da família. No local, encontraram um homem de 28 anos que afirmou ser o pai da criança.

Ele relatou que a mulher teve um surto psicótico e saiu correndo pela rua com o filho no colo, mas que deixou o bebê cair acidentalmente. A jovem estava dentro da casa desacordada, então foi levada para o hospital.

Segundo a médica que realizou o atendimento, a mulher estava bem e fingindo um desmaio. Ela foi acordada, informada que o bebê havia morrido e presa em flagrante pelo homicídio.

Ao saber da morte do filho, o pai da criança, já na delegacia, chorou muito e confessou que a esposa agrediu o bebê durante um surto. A mulher também confessou o crime.

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