Defesa tenta afastar ‘traição’ de PX para inocentar Name de mandar matar Matheus

A defesa de Jamil Name tenta afastar a ideia de traição de Paulo Xavier, o PX, e pede pela absolvição do acusado. Durante tréplica, o advogado Nefi Cordeiro afirmou que Antônio Augusto foi ameaçado.
Durante a fala, o advogado relembrou que Paulo Xavier tinha autorização para trabalhar com Antônio, derrubando a teoria de vingança por traição.
Vale lembrar que Name teria encomendado a execução após descobrir que Paulo Xavier trabalhava para Antônio Augusto, que possuiria desavenças com Jamil Name.
Entretanto, o filho de Paulo Xavier, Matheus Coutinho acabou morto por engano no dia do assassinato.
O que motivou as execuções?
As investigações demonstraram que Jamil Name e Jamil Name Filho teriam ordenado a morte de Paulo Xavier. PX já teria atuado com a família na prestação de serviços enquanto também atuava como policial militar.
Inclusive, já teria feito segurança particular de Jamilzinho, na época em que ele teve uma briga com Marcel Colombo, o ‘playboy da mansão’, em 2018. Marcel foi assassinado a tiros em uma cachaçaria da cidade, também segundo a investigação a mando da família Name.
Foi nessa época que PX conheceu o advogado Antônio Augusto de Souza Coelho, com quem passou a ter uma relação próxima. Paulo Xavier também tinha vínculos com a Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial.
Nesse período, Antônio foi procurado pela associação, para resolver pendências comerciais e negociar propriedades. Foi então que passou a negociar com a família Name, que se viu em prejuízo financeiro.
Depois, PX teria passado a prestar serviços para o advogado e parou de atender a família Name. Foi então que os líderes decidiram pela morte do policial. No contexto da denúncia, é relatado que a organização criminosa se baseava na confiança e fidelidade, por isso o abandono ao grupo foi mal visto.
A partir da ordem de execução de Paulo Xavier, homens de confiança da família Name foram acionados para colocar o plano de morte em prática. São eles Marcelo Rios, ex-guarda municipal de Campo Grande, e o policial aposentado Vladenilson Olmedo.