Bebê de 4 meses morre em Campo Grande depois de ter reação alérgica a medicamento

Horas depois de passar mal com medicação, menina sofreu parada cardiorrespiratória e morreu

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Caso foi registrado como morte a esclarecer e será investigado (Aline Machado / Arquivo Midiamax)

Uma bebê, de quatro meses, morreu depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória, na tarde desse domingo (3), em um hospital particular de Campo Grande. De acordo com o boletim de ocorrência, horas antes, a criança teve uma reação alérgica ao medicamento Bromoprida, administrado em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital.

Conforme informações repassadas à polícia, na noite de sábado (2), a bebê foi levada para a UPA com febre e garganta inflamada. Ela foi medicada com Bromoprida e Dipirona e recebeu compressas de água para baixar a febre. Um, tempo depois, a menina recebeu alta médica e foi para casa.

Segundo os relatos, cerca de 15 minutos depois, a bebê começou a convulsionar e foi encaminhada para o Hospital Municipal da cidade. Lá, o médico que atendeu a criança teria informado que a bebê sofreu uma reação alérgica à Bromoprida, medicamento administrado na UPA.

Ainda segundo a denúncia, o médico teria dito a mãe da vítima que o hospital não tem medicação antialérgica. Ele entrou em contato com outro profissional para saber o que poderia administrar para reverter o quadro. A mãe da criança disse que uma nova medicação foi administrada e que a bebê foi liberada por volta das 3h10 de ontem.

Em casa, por volta das 6h30, a bebê acordou, mamou e pouco depois começou a vomitar. O pai da menina levou a criança para o Hospital Infantil São Lucas. Durante a tarde, a menina sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

Em nota, o Hospital Municipal de Sidrolândia negou que a criança foi atendida no local. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o Hospital São Lucas, que informou que não irá se manifestar sobre o assunto.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax também tentou contato com a prefeita de Sidrolândia, Vanda Cristina Camilo (PP), que solicitou que fosse entrado em contato com o chefe de gabinete, que ainda não se manifestou. O espaço permanece aberto para posicionamento. O caso foi registrado como morte a esclarecer e será investigado.

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