Vítimas são mantidas em cárcere durante roubo em funerária e 3 pessoas acabam presas

Assalto pode ter sido comandado da Máxima

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Imagem ilustrativa – Foto: Arquivo/Henrique Arakaki

Nesta terça-feira (12), dono e funcionária de uma funerária em Paraíso das Águas, a 277 quilômetros de Campo Grande, foram vítimas de roubo e mantidos em cárcere. Dois assaltantes acabaram presos em flagrante, além de uma mulher acusada de tráfico que ajudou um suspeito a se esconder.

Conforme o boletim de ocorrência, o proprietário da funerária contou que chegava no local quando foi rendido pelo assaltante armado com uma espingarda. O suspeito apontou a arma para a cabeça dele e anunciou o assalto “Perdeu, perdeu, a casa caiu, é um assalto, vamos lá para o fundo”.

Quando a vítima chegou nos fundos do estabelecimento já viu a funcionária também rendida e amarrada, com outro assaltante. As vítimas foram vendadas, amarradas e colocadas em um quarto, enquanto os bandidos perguntavam sobre um cofre. No entanto, o proprietário alegou que não tem cofre na funerária.

Um terceiro assaltante – que estaria preso na Máxima em Campo Grande – estava ao telefone e ordenava que os bandidos agredissem as vítimas com coronhadas. Após aproximadamente meia hora os suspeitos fugiram levando a moto da vítima. Polícia Militar foi acionada e um dos suspeitos foi encontrado com o veículo.

O rapaz de 23 anos ainda tentou fugir correndo, entrou em luta corporal com um dos policiais e foi detido em flagrante. Ele revelou onde estava o comparsa e a equipe foi ao local, uma casa que já é alvo de investigação por suspeita de ser um ponto de venda de drogas. A moradora, de 29 anos, chegou a mentir dizendo que não sabia onde o outro assaltante estava.

Os militares conseguiram identificar o jovem de 18 anos em uma quitinete nos fundos, trancado no local. Ele também tentou resistir à prisão, mas acabou detido. A arma de fogo foi localizada e apreendida e também foram encontradas porções de droga, configurando o tráfico.

A mulher acabou presa e foi levada para a delegacia com os outros dois rapazes. O caso foi registrado como roubo majorado pelo emprego de arma, pela restrição de liberdade da vítima e pelo concurso de pessoas, além do tráfico de drogas e favorecimento real.

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