Foi determinada liberdade condicional de Jonathan Gimenez Grance, 40 anos, primo de Jarvis Pavão e considerado sucessor na liderança de organização criminosa na fronteira com o Paraguai. Ele foi preso em dezembro de 2018 com comparsas em posse de um arsenal de armas de fogo em Ponta Porã, a 346 quilômetros de .

Conforme a , chegou ao conhecimento dos agentes que havia uma reunião entre Jonathan e o tio, Francisco Novaes Gimenes – assassinado em janeiro de 2019 – no Centro de Ponta Porã. Na época, apurava-se uma guerra de facções, então equipes foram ao local e fizeram monitoramento.

Foram identificados vários veículos estacionados no local, além da presença dos suspeitos, um grupo de aproximadamente 10 pessoas. Os homens estavam armados e foi feita abordagem, onde foram identificados alguns dos envolvidos. Os envolvidos acabaram presos em com armas de fogo, veículos blindados e celulares.

A Polícia Federal apontou ainda que Jonathan era liderança da organização criminosa, bem como o tio Chico Gimenez. Jarvis Pavão teria se aliado a líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) segundo a PF, para matar Jorge Rafaat em 2016.

Após a de Pavão, o primo Jonathan e o tio Chico assumiram a posição de liderança da organização e romperam com o PCC. Jonathan teria recebido informações de que seria alvo de atentado pela liderança da facção, por isso marcou a reunião na casa de Francisco.

Jonathan estava cumprindo regime fechado, mas teve progressão de regime concedida, para regime semiaberto. Foi feito também pedido de liberdade pela defesa, que seria analisado após 30 dias de cumprimento do semiaberto.

A exigência, no entanto, foi desconsiderada. Assim, foi concedido o livramento condicional para Jonathan, que também teve transferido o cumprimento da pena para Campo Grande.