Servidora acusada de maltratar crianças em abrigo de MS é afastada preventivamente das funções

Afastamento foi publicado em Diário Oficial

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Delegacia de Itaquiraí – Arquivo/Midiamax

Foi afastada preventivamente a servidora concursada da Prefeitura de Itaquiraí, a 402 quilômetros de Campo Grande, após a denúncia de maus-tratos contra crianças de um abrigo da cidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município, na quinta-feira (14).

O decreto, assinado pelo prefeito Thalles Henrique Tomazelli, determina o afastamento preventivo da servidora, sem prejuízo da remuneração, pelo período de 60 dias. Isso, considerando a gravidade dos fatos narrados no boletim de ocorrência e a necessidade de preservar os direitos das crianças abrigadas na casa lar.

Também foi composta uma comissão, por servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social, para averiguar os fatos.

Denunciada por maltratar crianças em abrigo

A denúncia foi feita pela própria Secretaria de Assistência Social para a Polícia Civil por meio de ofício. O documento relata que a cuidadora teria dito a uma das funcionárias do local que tinha vontade de arremessar um dos bebês abrigados contra a parede.

Para outra funcionária ela teria dito que deixa um dos bebês trancados em um dos quartos chorando e vai para outro cômodo do abrigo para não ouvir a criança. Na denúncia, consta, ainda, que a servidora tem apresentado comportamento alterado devido ao cargo que ocupa.

O delegado que cuida do caso, Eduardo Lucena, disse ao Jornal Midiamax que funcionários da casa de abrigo serão ouvidos até esta sexta-feira (15). “Trabalhamos com todas as possibilidades, até mesmo com desavenças entre funcionários”.

Sobre a servidora, o delegado afirmou que ela deve ser ouvida na próxima semana. Já sobre as crianças, Lucena disse que existe a possibilidade de que algumas sejam ouvidas em depoimento especial.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Assistência Social da cidade e foi informado que um relatório sobre o caso seria enviado ainda nesta quinta-feira (14) ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

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