Luccas Abagge, filho de Beatriz Abagge, conhecida pelo Caso Evandro, preferiu manter o silêncio na delegacia. Ele também se negou a assinar o documento que confirmava o flagrante por uso de documento . O condenado a mais de 80 anos, foi preso na noite deste sábado (18), em - município 310 quilômetros de Campo Grande.

A Delegada da Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, Marianne Cristine de Souza, disse ao Midiamax, que ele se negou a assinar o documento do flagrante pelo crime de estar portando documento falso. Ainda segundo a autoridade, Lucas segue preso na Delegacia e está à disposição da Justiça.

Prisão

Abagge foi preso pela Força Tática do 4ª Batalhão da de Ponta Porã na noite de ontem. Conforme o boletim de ocorrência, Luccas estava usando documento falso com o mesmo nome do menino assassinado na década de 90, crime que sua foi condenada.

Segundo o registro policial, Luccas estava com a esposa em um Chevrolet Celta, com os faróis apagados. Os militares resolveram realizar uma abordagem e Abagge entregou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro.

Luccas estava muito nervoso e os policiais perceberam que o documento era falso. Ele foi preso e encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. A esposa de Abagge disse não saber do passado sombrio do marido. A mulher contou que ele se apresentava pelo nome de Evandro.

Várias condenações

Em janeiro de 2019 Abagge foi condenado a 54 anos por um homicídio que aconteceu em 2016. Em julho, também de 2019, novamente ele foi julgado e condenado a mais 32 anos por outro homicídio e uma tentativa de homicídio de 2015. Todos os crimes aconteceram na cidade de Curitiba, Capital do Paraná. Lucas também teria envolvimento com drogas, além de assaltos, sequestros e outros crimes.

Caso Evandro

Evandro Ramos Caetano foi brutalmente assassinado no ano de 1992, em Guaratuba, no litoral do Paraná. Poucos dias após o desaparecimento, o corpo do garoto foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras. A suspeita: foi sacrificado num ritual satânico.

No mesmo ano, sete pessoas foram presas e confessam que usaram o menino em um ritual macabro. Beatriz Abagge, mãe de Lucas, foi uma das condenadas pelo crime.