Em audiência de custódia neste sábado (16), foi decretada a prisão preventiva do homem de 42 anos, patrocinador de um time de futsal que tentou matar o árbitro a tiros após o jogo. O fato aconteceu em , a 323 quilômetros de Campo Grande, nas proximidades do ginásio de esportes da cidade.

Conforme decisão do Rodrigo Pedrini Marcos, não foi verificada hipótese de concessão de liberdade provisória, uma vez que foram preenchidos pressupostos legais para a conversão do em preventiva. Assim, foi mantida a prisão do acusado, que deve ser encaminhado ao presídio.

Tentou matar árbitro após derrota

Árbitro sofreu tentativa de homicídio
Arma foi apreendida – Divulgação/PM

O policial militar que estava de relatou que ouviu o disparo de arma de fogo quando estava na frente do ginásio, na noite de quarta-feira (13), depois viu o homem correndo e se aproximar do carro, onde jogou a arma de fogo. O policial conseguiu apreender a pistola, com 6 munições, e fez abordagem acionando as equipes da Polícia Militar.

O autor, que é patrocinador de um dos times que jogava, relatou que teve um desentendimento durante a partida. Ele chegou a confirmar que fez o disparo e disse que queria apenas assustar o árbitro. Momentos depois, a vítima contou que estava na função de terceiro árbitro.

Durante toda a partida, o suspeito teria xingado a equipe de arbitragem, reclamando da atuação. O jogo terminou em empate e foi para os pênaltis, quando o time do autor perdeu. Assim, quando a partida acabou ele ainda invadiu a quadra para tentar agredir o árbitro, mas foi contido por populares.

Com isso, o terceiro árbitro foi até a conveniência que fica ao lado do ginásio para comprar bebida para a equipe, quando um colega foi até ele e avisou que o suspeito tinha ido até o carro, provavelmente buscar algo. O árbitro então foi até a motocicleta e, assim que saiu, viu o homem apontar para ele a arma.

O suspeito fez o disparo, mas não atingiu a vítima. Momentos depois a vítima acionou a Polícia Militar. O homem acabou preso em flagrante pela tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo e foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Três Lagoas. Ele estava acompanhado de advogada e não quis dar declarações no interrogatório.