No dia do assassinato de Rodiney da Costa Rodrigues, de 31 anos, na noite de sábado (23), em uma praça do Bairro Cohab, em Campo Grande, três foram ouvidos e depois teve muita correria, segundo um dos moradores da região.

O aposentado de 68 anos, Alaor Gomes Santana, disse ao Jornal Midiamax que estava assistindo à novela quando ouviu três tiros. Ele ainda disse que havia na praça cerca de 100 pessoas e que teve correria após o crime. 

O idoso ainda contou que no local tinha muitas crianças, já que depois do jogo de futebol, as famílias vão para a praça e que em fins de semana alternados acontece pagode na praça. Uma vendedora de salgados contou que Rodiney era muito conhecido na região.

O sapateiro de 76 anos, Antônio José de Souza falou que não é a primeira vez que acontece briga no bairro e que depois do futebol sempre te algazarra na praça. O caminhoneiro de 64 anos, Evilavio Cardoso da Cruz contou que no fim de semana, o pessoal fica bebendo na praça após o jogo.

Praça onde aconteceu assassinato (Henrique Arakaki, Midiamax)

Assassinado a tiros por amigo

Rodiney foi morto a tiros por um amigo, após uma discussão a praça da Cohab, na Rua Agripino Grieco. Testemunhas acionaram a Polícia Militar após o homem ser ferido a tiros e, quando chegaram na praça, encontraram aproximadamente 100 pessoas no local.

As testemunhas teriam ido até a praça para saberem o que tinha acontecido. Irmão de Rodiney contou que ele estava na praça conversando com um amigo quando houve uma discussão. O autor então saiu e voltou momentos depois, armado.

O homem fez os disparos de de fogo que atingiram a vítima no peito e nas costas. Testemunhas encaminharam Rodiney para o posto de saúde, mas ele não resistiu. O caso foi registrado como homicídio simples e é investigado. A Polícia Civil tem um suspeito de ter cometido o crime.

Denunciado por agiotagem

Rodiney da Costa Rodrigues, de 31 anos, já foi denunciado por agiotagem e ainda ameaça contra um homem de 35 anos. Na época, ele chegou a publicar uma foto da vítima, oferecendo R$ 100 para quem a encontrasse.

No relato feito pelo empresário, ele pegou dinheiro a juros de Rodiney e pagava semanalmente, mas teve problemas com a loja. Ele chegou a mudar de endereço, mas ficou sem clientela e não conseguia mais pagar para o suspeito.

Assim, passou a sofrer as ameaças. A foto da vítima foi postada nas redes sociais com o anúncio de R$ 100 para quem a encontrasse. Em conversa com Rodiney, o homem ainda foi ameaçado de morte, dizendo inclusive que só não ia até à casa dele para que a “não visse o regaço”.