‘Irmão de igreja’ que tentou matar marido da amante a tiros é condenado a 6 anos de reclusão

Ele tinha um caso extraconjugal com a esposa da vítima

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Imagem ilustrativa – Foto: Henrique Arakaki, Midiamax

Nesta terça-feira (7), Adriano Pacheco foi a júri popular e acabou condenado por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, devendo cumprir 6 anos de reclusão em regime inicial semiaberto. Ele é acusado de tentar matar um ‘irmão de igreja’, marido da mulher com quem tinha um caso extraconjugal, em 2017.

Decisão do Conselho de Sentença foi de condenar Adriano pelos crimes. Assim, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a pena de 6 anos de reclusão.

Tentou matar ‘irmão de igreja’

Na época dos fatos, Adriano chegou a se apresentar na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado do advogado. Ele confessou que tentou matar um irmão de igreja a tiros no dia 24 de julho de 2017, na Nhanhá. Ele explicou à polícia que vivia um caso extraconjugal com a mulher da vítima e estava “se sentindo ameaçado”.

Para o Midiamax, o delegado Jairo Carlos Mendes que esteve à frente do caso relatou que aquela era a segunda vez que o suspeito ia naquela delegacia. Na primeira vez que foi ouvido, Pacheco negou qualquer participação no crime, mas ainda assim, as investigações o apontavam como o autor dos disparos.

Adriano disse ao delegado que se sentiu ameaçado depois que a vítima descobriu o caso extraconjugal que estava tendo com sua esposa. De acordo com ele, o casal que frequentava a mesma igreja estava em crise e, com isso, ele acabou se aproximando da mulher.

A vítima – que ainda morava na mesma casa com a mulher – descobriu que Adriano estava muito próximo curtindo várias postagens da esposa nas redes sociais indo tirar satisfação dele, o deixando com medo, por isso, resolver comprar um revólver na antiga rodoviária pelo valor de R$ 1.400.

No dia do crime, Adriano esperou o culto da igreja terminar e ao ver a vítima deixando o templo o seguiu e na Avenida Ernesto Geisel efetuou quatro disparos contra o homem, que foi socorrido por uma testemunha.