Investigado pela morte da irmã é levado para a Deam e confessa feminicídio à Polícia Civil

Ele foi preso na manhã deste domingo

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Antonio Benites, preso por suspeita do feminicídio da irmã. Foto: Stephanie Dias
Antônio Benites, preso por suspeita do feminicídio da irmã. Foto: Stephanie Dias

O homem identificado como Antônio Benites, investigado pela morte da irmã Patrícia Benites, de 31 anos, confessou o feminicídio à Polícia Civil na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), neste domingo (29), em Campo Grande. Ele foi preso pela manhã, por um policial militar à paisana próximo ao anel viário da rodovia BR-262.

Após ser detido, ele foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada) e depois enviado à Deam, onde o crime será investigado. Logo ao ser abordado pela PM, o indivíduo disse que o crime se tratava de um acidente.

Contudo, de acordo com a delegada Jennifer Estevam de Araújo, que atendeu o caso na Deam, o homem foi ouvido e acabou confessando o feminicídio. No entanto, detalhes sobre a motivação e circunstâncias do crime ainda não foram revelados, e devem ser apresentados pela Polícia Civil durante uma coletiva de imprensa ao longo da semana.

A Prisão

O homem foi preso após denúncias de moradores pelo 190, onde informaram que o viram na região, durante a última sexta-feira (27) e sábado (28), depois de reconhecerem a imagem dele. Foram feitas diligências, mas sem sucesso. Na manhã deste domingo, um policial lotado no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), saindo do plantão, quando o viu atravessando a BR-262, para se esconder em um matagal.

O feminicídio

Patrícia Benites foi assassinada por estrangulamento pelo próprio irmão na madrugada de sexta-feira (27), na casa da vítima, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. Há suspeita de que a mulher também tenha sido estuprada. O caso foi descoberto somente no início da noite, quando familiares encontraram o corpo em uma espécie de cova improvisada atrás do tanque da residência.

Assim, conforme familiares da vítima, o investigado cavou um buraco atrás do tanque da casa da mulher e o encobriu com madeiras. O homem já tinha passagens pela polícia por estupro.

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