Um homem de 57 anos foi preso durante a madrugada desta sexta-feira (14), em Campo Grande, após agredir a esposa grávida de 8 meses. A mulher tinha medidas protetivas contra o marido, que fez ameaças de morte a ela quando estava sendo levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
A polícia foi acionada pela primeira vez por volta das 22 horas, quando a mulher tentava colocar o homem para fora de casa. Ela contou que os dois tiveram uma discussão, e ele a agrediu com um soco, fazendo-a cair no chão.
O homem foi orientado a sair da residência. O autor afirmou que iria para a casa de um irmão, mas duas horas depois, os militares foram chamados novamente ao endereço e viram quando o autor tentava entrar na casa. A mulher contou que tinha medidas protetivas contra ele.
Foi dada voz de prisão a ele, que durante a sua condução para a delegacia fez ameaças. “Essa lei é só pra proteger mulher vagabunda, cachaceira. Eu saio daqui e amanhã eu meto uma bala na cabeça dela”, disse.
Denuncie!
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.
