Acusado de roubar e manter família refém em cidade de MS é absolvido
Magistrado não afirmou que houve erro na identificação, mas que a falta de outras provas tornava a acusação frágil
Arquivo –
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Valter Eleutério, 38 anos, ficou preso por seis meses após ter sido acusado de ter participado de um roubo seguido de sequestro, na cidade de Eldorado, a 442 quilômetros de Campo Grande. Ele foi absolvido em julgamento na última quinta-feira (3) e posto em liberdade no sábado (5), em Naviraí.
Segundo o site Folha do Conesul, Valter foi julgado na última quinta (3). Ele foi preso pelo crime no dia 20 de agosto do ano passado, onde foi acusado de roubar e manter uma família de cinco pessoas em cárcere na cidade de Eldorado.
Desde que foi detido, a família vem tentando provar a inocência do homem. Consta nos autos que Valter foi reconhecido por uma das vítimas apenas pelo olhar e parte da testa e nariz, além do tom de voz, já que os autores do crime usavam “touca-ninja”.
O magistrado não afirmou que houve erro na identificação, mas que a falta de outras provas tornava a acusação frágil.
Valter disse em depoimento que, no dia do crime, foi até Eldorado onde ficaria na casa da namorada. Ele teria levado o carro para lavar e permanecido em uma conveniência até que o veículo ficasse pronto, indo embora por volta das 17h.
Na época, ele contou que ficou na casa da namorada a noite toda. Valter informou que no dia em que passou pelo reconhecimento na delegacia, acabou recebendo algumas roupas para vestir e ficou ao lado de cinco ou seis pessoas. A todo o momento ele negava ter participado do crime.
No entanto, o magistrado afirmou em relação ao reconhecimento do acusado, “não são suficientes para fundamentar o decreto condenatório” e que durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, “nenhuma prova que levasse à autoria do acusado foi arrecadada, isto é, não foi encontrado em seu poder nenhum produto ou instrumento do crime”.
Com isso, Valter foi absolvido do crime de roubo majorado e colocado em liberdade por meio de alvará de soltura. Seis meses depois, ele saiu pela porta da frente da Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí.
A família agora espera que os verdadeiros autores sejam identificados e que o construtor civil seja inocentado em definitivo. Na sentença, o juiz Vinicius Aguiar Milani declara que ainda permanecem dúvidas acerca da autoria do crime.
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