Presa por matar idosa de 79 anos com pancadas na cabeça, Pâmela alega legítima defesa

Vai a julgamento nesta quinta-feira (11), em Campo Grande, Pâmela Ortiz pelo assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães em fevereiro de 2019. A idosa foi morta com várias pancadas na cabeça após descobrir que a motorista de aplicativo estava usando seus cartões bancários para compras pessoais. A defesa de Pâmela que está […]

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Vai a julgamento nesta quinta-feira (11), em Campo Grande, Pâmela Ortiz pelo assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães em fevereiro de 2019. A idosa foi morta com várias pancadas na cabeça após descobrir que a motorista de aplicativo estava usando seus cartões bancários para compras pessoais.

A defesa de Pâmela que está sendo feita por Rodrigo Stochiero, disse que vai tentar derrubar as qualificadoras afirmando que a motorista de aplicativo matou em legítima defesa. “Inicialmente a Pamela alega uma situação de legítima defesa e os jurados tem que avaliar se há elementos ou não para concordar com essa legítima defesa. Mas além disso a defesa técnica vai trabalhar com a questão da dosimetria da pena, pois entendemos que algumas qualificadoras estão de certo modo desmuniciadas de provas. Então é possível sim uma defesa que possa amenizar a situação jurídica dela”, disse o defensor.

Ainda segundo o defensor, “Ela (Pâmela) relata diferente em relação aos golpes que foram aplicados na Dirce. O Ministério público sustenta que foram vários golpes na cabeça quando na verdade a prova pericial não apresenta essa conclusão. Então há divergência e são nesses elementos e detalhes técnicos que a defesa vai concentrar seus esforços”, finalizou Rodrigo.

Denúncia MP

Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Pâmela e Dirce se conheceram em 2018 e ela era responsável por dirigir para a idosa, levando ela para fazer compras quando precisava. Naquele dia 23 de fevereiro, as duas teriam discutido, o que levou ao homicídio.

Pâmela teria batido com a cabeça da vítima no meio-fio e depois ocultou o corpo, que foi encontrado em um amontoado de lixo, atrás de uma fábrica de peças íntimas. Ela chegou a tentar liberdade algumas vezes, sendo o último pedido feito alegando riscos de contaminação pelo coronavírus, mas não conseguiu e segue presa.