Por segurança, polícia ‘muda rotina’ e Fahd Jamil faz exames do Imol na delegacia
Ele estaria sob ameaça do PCC
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Preso em cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), Fahd Jamil passou pelos exames do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) sem sair da delegacia. A ‘quebra’ de protocolo ocorreu a pedido da polícia, por questões de segurança.
Sob ameaça do PCC (Primeiro Comando da Capital), Fahd que é réu em processos no âmbito da Operação Omertà passou pelos exames de corpo de delito na delegacia. Ele permanece em uma cela do Garras enquanto aguarda os próximos passos da defesa, que quer tentar prisão domiciliar.
Em entrevista, o advogado Gustavo Badaró, que é de São Paulo, relatou que a decisão de Fahd se entregar teria ocorrido “da noite para o dia”, após ele apresentar piora no quadro de saúde. A defesa aguardava nova decisão sobre habeas corpus para prisão domiciliar de Fahd, após a negativa pelo TJMS em dezembro de 2020.
Fahd estava foragido desde a terceira fase da Omertà, em junho de 2020. Segundo o advogado, o réu tem problemas respiratórios. O filho de Fahd, Flavinho, que também está foragido, não se apresentou junto com o pai, que se entregou à polícia na manhã desta segunda-feira (19) no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande.
Em uma carta divulgada pelo Fahd, ele diz que não tem antecedentes criminais, que está doente e sob perseguição de criminosos, e ainda fala que sempre colaborou com o equilíbrio da segurança na fronteira.
Omertà III – Armagedom
O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.
Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras, com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.
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