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Polícia

VÍDEO: fim de semana de quarentena teve 8 presos por agredir ou matar mulheres em Campo Grande

Durante a quarentena imposta no combate ao coronavírus (Covid-19), os casos de violência doméstica continuam sem dar trégua e só em um fim de semana, oito agressores foram presos e levados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), entre eles o assassino de Eusébia Clara Leite Pereira, 26 anos, Marcos Fernando Martins, conhecido […]
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Durante a quarentena imposta no combate ao coronavírus (Covid-19), os casos de continuam sem dar trégua e só em um fim de semana, oito agressores foram presos e levados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), entre eles o assassino de Eusébia Clara Leite Pereira, 26 anos, Marcos Fernando Martins, conhecido como ‘Guga’.

De acordo com a delegada titular da Deam, Fernanda Félix, em março deste ano já foram registrados 589 boletins de ocorrência, e no mesmo período do ano passado foram 688 registros. Em relação aos autos de em flagrante, em março deste ano já foram 32 contra 25 em fevereiro. Em 2019, em março foram 48 autos de prisão em flagrante.

Os sete presos, além de Marcos Fernando, foram levados para a delegacia por descumprimento de medidas protetivas e violência doméstica.

O último feminicídio registrado em aconteceu no dia 26 de março, em , quando Eusébia Clara Leite Pereira conhecida como Clara Bianca, foi assassinada com um tiro na testa pelo ex-marido, conhecido como ‘Guga’. Ele foi preso em , no dia seguinte ao crime. Marcos Fernando não aceitava o fim do relacionamento e foi descrito por familiares de Clara como ciumento e possessivo.

Isolamento e violência doméstica

A coordenadora do Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), a defensora Thais Dominatro Silva Teixeira, explicou ao Jornal Midiamax que no isolamento a violência contra a mulher acaba aumentando, já que as tensões crescem e são acompanhadas de agressões.

“Nós estamos vivendo um momento em que o distanciamento social é a principal recomendação para impedir a propagação do coronavírus e isso tem mantido as pessoas em casa para evitar o contato de umas com as outras. Contudo, a ONU Mulheres já reconheceu que é em contexto de emergência, como esse, que aumentam os riscos de violência contra mulheres, especialmente, a violência doméstica. Assim, nós reforçamos que ficar em casa e se proteger da Covid-19 não pode significar mais violência contra a mulher. Um triste exemplo desse cenário é a China, que registrou aumento dos casos de violência doméstica contra as mulheres na quarentena”, afirmou a coordenadora.

Denúncias

Em caso de denúncias, a vítima pode ligar para o 190 em caso de emergência, e também para o disk denúncia 180. A Defensoria Pública também está atendendo os casos urgentes, de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, por meio do telefone: 3313-5835 / 9956-1872 (WhatsApp).

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