Com nome falso, sócio de ‘Cabeça Branca’ é preso em barreira policial enquanto tentava fugir
Charles Miller Viola, que usava o nome falso de Carlos Roberto da Silva, conhecido por ser o sócio operador do narcotraficante Luís Carlos Da Rocha, o “Cabeça Branca”, foi preso na noite deste domingo (16), em uma barreira policial quando tentava fugir na região norte do Estado. Ele era procurado há mais de 20 anos. […]
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Charles Miller Viola, que usava o nome falso de Carlos Roberto da Silva, conhecido por ser o sócio operador do narcotraficante Luís Carlos Da Rocha, o “Cabeça Branca”, foi preso na noite deste domingo (16), em uma barreira policial quando tentava fugir na região norte do Estado. Ele era procurado há mais de 20 anos.
Ele foi preso por equipes da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), que cumpre nesta segunda-feira (17) mandados de busca e apreensão na mansão de Charles em um condomínio de luxo, na cidade de Dourados a 225 quilômetros de Campo Grande.
Em 2018, Charles foi preso em Ponta Porã em uma praça de alimentação por agentes da Polícia Federal, que na época cumpriram mandados da 3ª Vara Federal de Campo Grande. Na operação desta segunda (17) mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Na semana passada, o governo paraguaio, por meio de uma delegação interinstitucional, composta por funcionários da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), procuradores do Ministério Público, Força Tarefa Conjunta e outros órgãos fizeram intervenções em cinco propriedades pertencentes narcotraficante “Cabeça Branca”.
O narcotraficante está preso no Brasil, após ser capturado em uma padaria no centro de cidade de Sinop, em Mato Grosso. Segundo informações das polícias do Paraguai e Brasil, ao longo dos anos, “Cabeça Branca” teria formado um verdadeiro império da droga, o que se permitiu principalmente a aquisição de grandes propriedades e áreas rurais com o objetivo de lavagem de dinheiro do narcotráfico.
As investigações feitas pelos dois países permitiram identificar os esquemas empresariais e de fachada utilizados pela grande estrutura criminosa para a compra e administração dos investimentos milionários, calculados atualmente em mais de 19 milhões de dólares.
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