Preso no Brasil, traficante ‘Cabeça Branca’ perde fazendas no Paraguai

O governo paraguaio, por meio de uma delegação interinstitucional, composta por funcionários da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), procuradores do Ministério Público, Força Tarefa Conjunta e outros órgãos fizeram intervenções em cinco propriedades pertencentes narcotraficante Luís Carlos Da Rocha, o “Cabeça Branca”. O narcotraficante está preso no Brasil, após ser capturado…

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O governo paraguaio, por meio de uma delegação interinstitucional, composta por funcionários da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), procuradores do Ministério Público, Força Tarefa Conjunta e outros órgãos fizeram intervenções em cinco propriedades pertencentes narcotraficante Luís Carlos Da Rocha, o “Cabeça Branca”.

O narcotraficante está preso no Brasil, após ser capturado em uma padaria no centro de cidade de Sinop, em Mato Grosso. Segundo informações das policiais do Paraguai e Brasil, ao longo dos anos, “Cabeça Branca” teria formado um verdadeiro império da droga, o que se permitiu principalmente a aquisição de grandes propriedades e áreas rurais com o objetivo de lavagem de dinheiro do narcotráfico.

As investigações  feitas pelos dois países permitiram identificar os esquemas empresariais e de fachada utilizados pela grande estrutura criminosa para a compra e administração dos investimentos milionários, calculados atualmente em mais de 19 milhões de dólares.

Segundo as autoridades paraguais, estão sendo confiscadas propriedades como a Blue Sky Stay localizada em Paso Barreto, Departamento de Concepción. Ela é uma das maiores propriedades que consta do processo,  possuindo 5.945 hectares com avaliação de 7,134 bilhões de Guaranis.

O  Rancho Guatambú é outra grande propriedade foi confiscada no distrito de Yby Yaú, Departamento de Concepción, em nome de Gopranor S.A., cujo representante legal seria Arnaldo Luís Arévalos Sanabria e seu principal acionista o brasileiro Pedro Araújo Méndez Lima.

Ainda, segundo informações das autoridades do Paraguai, essas pessoas teriam constituído a empresa, através da qual adquiriram e controlaram a maioria dos ativos de Luís Carlos Da Rocha no Paraguai.

A Estância La Nelly, com 1.000 hectares localizada no distrito de Azotey, Departamento de Concepción também faz parte da lista. A propriedade está em nome da empresa Biocombustível Brasileiro e o representante seria Gilberto Suárez.

A conclusão é baseada na análise de documentos anteriormente apreendidos, os quais indicam que a gestão e administração da fazenda foi prestada por outra empresa brasileira.

Além da Estância La Nelly as outra propriedades sàO:   é Estância Gua’a, localizada a caminho da cidade de Bella Vista Norte, Departamento de Concepción e Estância Suiza, que fica na Colônia Ñepytyvo, distrito de Yby Yaú.

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