Policial flagrado com cocaína na Omertà volta a ser preso, desta vez com contrabando
O policial civil Rafael Grandini Salles, 36, flagrado com cocaína durante a Operação Omertà voltou a ser preso novamente nesta terça-feira (22), desta vez por contrabando. A Operação Omertà foi deflagrada em 27 de setembro do ano passado e levou para a prisão 21 pessoas, entre elas o empresário Jamil Name e Jamil Name Filho. […]
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O policial civil Rafael Grandini Salles, 36, flagrado com cocaína durante a Operação Omertà voltou a ser preso novamente nesta terça-feira (22), desta vez por contrabando. A Operação Omertà foi deflagrada em 27 de setembro do ano passado e levou para a prisão 21 pessoas, entre elas o empresário Jamil Name e Jamil Name Filho.
Na época, o escrivão que trabalhava em Ponta Porã, foi preso em uma casa em Terenos, por tráfico de drogas. Já nesta terça, Rafael foi flagrado por policiais do Defron (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira) com produtos contrabandeados em um veículo Fiat Strada na MS-164, no Trevo do Copo Sujo em Ponta Porã, cidade a 299 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a polícia, o veículo era dirigido por um homem de 24 anos e Rafael estava como passageiro. Durante vistoria no veículo, foram localizados no compartimento de caçamba e interior do veículo atrás dos bancos, diversos produtos encaixotados, dentre eles cigarros, dispositivo de cigarro eletrônico, e essências para cigarros eletrônicos e narguilé.
Ainda segundo a polícia, com o veículo foram abordados outros veículos também com produtos de descaminho. Todos foram conduzidos a sede do Defron em Dourados, onde foi contado os produtos contrabandeados e feito contato com a delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã.
Omertà
Os policiais civis foram presos em 27 de setembro do ano passado, durante a Operação Omertà. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, temporária e mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.
Além dos policiais também foram presos guardas municipais, policial federal e um militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
Os membros da organização criminosa tidos como líderes e gerentes atualmente estão detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN). São eles Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.
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