Omertà: Defesa tenta tirar policial de Campo Grande do Presídio Federal no RN

A defesa do policial Vladenilson Daniel Olmedo, conhecido como ‘Vlad’, pediu pelo indeferimento da prorrogação da prisão na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde está detido há 1 ano. Vladenilson foi preso em 27 de setembro de 2019 durante a deflagração da Operação Omertà, que investigava execuções em Campo Grande e […]

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A defesa do policial Vladenilson Daniel Olmedo, conhecido como ‘Vlad’, pediu pelo indeferimento da prorrogação da prisão na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde está detido há 1 ano. Vladenilson foi preso em 27 de setembro de 2019 durante a deflagração da Operação Omertà, que investigava execuções em Campo Grande e desmantelou organização criminosa.

Segundo a defesa Vladenilson é policial aposentado, o que lhe garante prisão especial em unidade própria. Ainda de acordo coma peça, a prisão em unidade especial se dá pelo fato da profissão do policial que ao longo do tempo colecionou uma série de inimizades e desafetos sofrendo ameaças, inclusive, de membros de organizações criminosas que possuem forte atuação dentro e fora do sistema prisional.

Ainda segundo a defesa a prorrogação da prisão em presídio federal se mostra ilegal pela própria designação do instituto. O pedido de indeferimento das prorrogação da prisão foi feito nesta quinta-feira (17).

Em junho deste ano, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, decidiu manter a prisão preventiva de seis réus no processo que trata da apreensão de arsenal, ocorrida em maio de 2019. Meses depois, a apreensão levou à deflagração da Operação Omertà, que já teve três fases, sendo a última em 18 de junho.

Foi apontado, a partir dos fatos imputados aos réus, que eles possuem gravidade concreta, por conta do grande volume de armas e munições de diversos calibres, além dos acessórios, que seriam de propriedade da organização criminosa.

Além disso, o juiz lembra que os réus Marcelo RiosJamil NameJamil Name Filho, Rafael Antunes Vieira, Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva também foram denunciados em outros processos, por obstrução de justiça, organização criminosa e outros delitos. Assim, considerando as imputações de que eles supostamente integram poderosa organização criminosa que continuou a praticar delitos e atrapalhar a coleta de provas, há “fundado receio de que os acusados, em liberdade, voltem a cometer tais práticas e atrapalhem a instrução”.