Valacir de Alencar, de 38 anos, considerado líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado do Paraná também fugiu rompendo a tornozeleira eletrônica pouco tempo após ser beneficiado com a prisão domiciliar, em 17 de abril. A informação foi divulgada na quarta-feira (22), no mesmo dia em que Gerson Palermo um dos chefões da facção fugiu da mesma forma.

A Justiça tinha concedido prisão domiciliar para Alencar por ele integrar grupo de risco de contágio pelo novo coronavírus, já que é hipertenso. Ele foi condenado a 76 anos de prisão por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e porte de arma e cumpria a pena na PEP (Penitenciária Estadual do Piraquara), saindo na manhã do dia 17 para regime domiciliar.

Ainda no mesmo dia ele quebrou a tornozeleira e fugiu. O paradeiro dele até o momento é desconhecido, conforme detalhes do Uol. Em julho de 2019 ele já tinha fugido da prisão, escalando o muro, mas foi recapturado dois meses depois. Conforme o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), há pelo menos 60 casos confirmados de coronavírus em presídios no país.

Nota do Departamento Penitenciário

Por meio de nota, o Departamento Penitenciário do Paraná informou que, no dia 26 de março, a defesa do preso Valacir de Alencar requereu à 1ª Vara de Execuções Penais o benefício do cumprimento da pena em regime domiciliar, alegando problemas de saúde.

Confira a nota na íntegra

“No dia 02/04, o pedido foi deferido, em virtude de que o Poder Judiciário entendeu que se tratava de um preso integrante do grupo de risco para o novo coronavírus (Covid-19), expedindo-se o Mandado de Monitoração n.º 1159340-73, o qual foi cumprido no dia 17/04/2020 às 10h23. Às 15h23 deste mesmo dia, constatou-se no sistema de monitoração eletrônica o rompimento d da tornozeleira.

A Central de Monitoração do Depen comunicou a violação ao Juízo, tendo a Divisão Jurídica requerido as medidas processuais cabíveis. As polícias Militar e Civil estão na busca do referido preso e pede a colaboração da população para que repassem quaisquer informações que possam colaborar na prisão do foragido anonimamente através do Disque Denúncia 181 ou ainda pelo 190 da Polícia Militar.”