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Polícia

Polícia tenta recapturar chefão do PCC que aproveitou prisão domiciliar obtida no plantão e fugiu

Forças policiais, da Inteligência da Polícia Militar e equipes do Batalhão de Choque, estão em buscas para recapturar Gerson Palermo apontado como chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) pela polícia, que fugiu na noite desta quarta-feira (22) após ter a revogação da prisão domiciliar. As equipes fazem buscas em toda a cidade e em […]
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Forças policiais, da Inteligência da e equipes do Batalhão de Choque, estão em buscas para recapturar Gerson Palermo apontado como chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) pela polícia, que fugiu na noite desta quarta-feira (22) após ter a revogação da prisão domiciliar.

As equipes fazem buscas em toda a cidade e em outras localidades não divulgadas. A suspeita é de que Palermo tenha fugido para a Bolívia, já que teria uma casa em o que facilitaria para se esconder. Ele havia conseguido o benefício da prisão domiciliar no plantão judiciário do dia 21 de abril. Mas, em seguia o desembargador Jonas Hass Silva revogou a prisão domiciliar de Palermo, que foi condenado a 100 anos de prisão por tráfico internacional de drogas.

A fuga aconteceu por volta das 20h40 desta quarta (22), quando Palermo estava na casa de esposa e arrancou a tornozeleira eletrônica fugindo. Na sua peça, o magistrado alegou a falta de laudo pericial médico atestando que o réu tem alguma doença, além de se tratar de um preso de alta periculosidade e que Palermo será isolado da massa carcerária e por fim sua pena ultrapassa 100 anos, o que não é recomendado a prisão domiciliar.

Chefão do PCC

Gerson Palermo,  apontado como chefe de célula do PCC (Primeiro Comando da Capital) que operava tráfico internacional de se apresentava como comerciante informal de luxo para venda de aeronaves e caminhões. Além disso, contava com rede de falsários para executar desvio de bens e lavagem de dinheiro.

Gerson foi investigado no âmbito da operação All In, deflagrada em março de 2017 pela e que resultou na apreensão de duas remessas de mais de 800 quilos de cocaína em Cubatão (SP) e (SP).

Durante as investigações, foi descoberto que o PCC teve à disposição pelo menos três aeronaves e cerca de 15 caminhões e carretas, além de vários veículos de passeio, todos oriundos de rendimentos do tráfico de drogas e registrados em nome de laranjas. O grupo ocultava e dissimulava a posse dos bens.

Gerson, por sua vez, se passava por comerciante informal de caminhões e aeronaves, desfrutando de alto padrão de vida sem que tivesse, de fato, qualquer bem em seu nome. Ele determinava a troca frequente da propriedade formal dos caminhões e aeronaves, tanto que o grupo tinha alguns de seus integrantes exclusivamente dedicados à compra, venda e transferência de bens.

Eles contavam também com despachantes, incluindo despachantes aeronáuticos, e tinham acesso a uma rede de falsários dedicada a obter documentos ou até empreender falsificações, justamente para dinamizar os atos de lavagem de ativos. Para legitimar a movimentação de lucros do tráfico, usavam contas correntes de seus próprios integrantes, familiares, amigos, conhecidos e mesmo empresários próximos, fragmentando as transferências em depósitos múltiplos, a fim de evitar os mecanismos de detecção de movimentações bancárias suspeitas.

Visando blindar as comunicações vinculadas ao tráfico, o PCC contava também com terminais telefônicos registrados em nome de terceiros (sem qualquer relação com os fatos), com a troca constantes destes mesmos números, com a preferência por realizar contatos por aplicativos ou chamadas audiovisuais e a utilização de códigos e apelidos.

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