Contra o PCC, operação cumpre mandados em apartamentos de luxo
Contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) uma operação contra lavagem de dinheiro da facção que atua fora e dentro dos presídios. Entre os alvos, estão empresários do setor de combustíveis. ‘Laranjas’ estariam sendo usados pela facção. São cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 43 […]
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Contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) uma operação contra lavagem de dinheiro da facção que atua fora e dentro dos presídios. Entre os alvos, estão empresários do setor de combustíveis. ‘Laranjas’ estariam sendo usados pela facção.
São cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 43 de busca e apreensão na ‘Operação Rei do Crime’, os alvos da operação são em apartamentos de luxo e residências nas cidades de São Paulo, Bauru, Igaratá, Mongaguá, Guarujá e Tremembé, em São Paulo, Londrina e Curitiba, no Paraná, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
As investigações apontam um braço do PCC que pode ter movimentado cerca de R$ 30 bilhões, segundo CNN Brasil. Entre os alvos, estão empresários do setor de combustíveis e uma pessoa que foi condenada por envolvimento no furto, em 2005, ao Banco Central do Brasil, em Fortaleza.
Ainda segundo as investigações, o braço da facção está em operação há mais de dez anos. Durante as investigações, os policiais rastrearam movimentações financeiras e identificaram a existência de uma rede de combustíveis, além de uma distribuidora, que atuava em benefícios do grupo.
Além dos mandados, também foram autorizados o sequestro de bens – 32 automóveis, 9 motos, 2 helicópteros, 1 iate, 3 motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboque e semirreboque, avaliados em R$ 32 milhões, imóveis de luxo, bloqueio de contas bancárias com valores próximos a R$ 730 milhões, e interdição de 73 empresas suspeitas de serem utilizadas para lavagem de dinheiro. Entre elas, há postos de combustíveis, lojas de conveniência, além de escritórios de assessoria e contabilidade.
Eles agiam por meio da lavagem de ativos de origem ilícita, através de companhias com atuação sólida no mercado e de empresas de fachada ou compostas por “laranjas”.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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