Com pedido de pena maior, família de motorista de aplicativo morto espera por Justiça

Com a expectativa de uma pena mais dura é que a família do motorista de aplicativo Rafael Baron, morto a tiros em maio de 2019 durante uma corrida, assiste ao julgamento de Igor César de Lima Oliveira, nesta terça-feira (17), em Campo Grande. A viúva de Rafael falou com o Jornal Midiamax e disse que […]

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Com a expectativa de uma pena mais dura é que a família do motorista de aplicativo Rafael Baron, morto a tiros em maio de 2019 durante uma corrida, assiste ao julgamento de Igor César de Lima Oliveira, nesta terça-feira (17), em Campo Grande.

A viúva de Rafael falou com o Jornal Midiamax e disse que espera por Justiça “Não vai trazer ele (Rafael) de volta, mas sem a punição ninguém aprende”, disse Karinne Pereira Baron, que ainda contou sobre o filho de 3 anos do casal, que constantemente pergunta pelo pai. “Toda vez que ele vê o violão do pai pergunta onde está Rafael”, falou.

A mãe de Igor também conversou com o Midiamax e disse a Justiça precisa ser feita por que o que o filho fez não está certo. “Ele não só acabou com a vida do Rafael, mas também com a vida dele e de toda a família”, disse a mulher que ainda afirmou saber que a dor da família do motorista é grande, mas para ela também não está sendo fácil e termina dizendo, “Que Deus perdoe ele (Igor) e sinto muito pela família (Rafael)”.

No dia do assassinato, Rafael teria sido morto a tiros depois de puxar conversa com a esposa de Igor durante uma corrida, no Campo Nobre. Igor alegou que o motorista teria começado uma conversa com a esposa dele. Ao deixar o casal no residencial em que moravam, Igor desceu do veículo e disse, conforme o registro da polícia, que viu Rafael e a esposa supostamente dele se beijarem, o que não teria ocorrido de acordo com uma testemunha.

Neste momento ele teria entrado no apartamento pela janela, pegado a arma de fogo e atirado contra a vítima. Igor chega a dizer ainda que sabia que a arma estava municiada com dois projéteis, que usaria um para atirar contra Rafael e outro contra a esposa.

Após quase quatro meses foragido, Igor foi detido em uma casa no Jardim Carioca, onde se escondia. Um denunciante anônimo acionou a polícia e ele foi detido por equipe do Batalhão de Choque, sendo encaminhado para a delegacia e posteriormente para o presídio.

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