A Polícia Civil montou uma força-tarefa para tentar encontrar as duas meninas acusadas de torturarem uma menina de 16 anos, no bairro Guanandi, em , no dia 8 de janeiro. Elas fugiram após o pedido de internação na Unei (Unidade Educacional de Internação).

Segundo o delegado Fábio Sampaio da Deaji (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), em todos os endereços fornecidos pelos pais das autoras nada foi encontrado. “A conduta delas (meninas) só demonstra o descrédito das autoras com a polícia e a Justiça”, disse o delegado.

Logo após o pedido de internação feito pelo delegado, as duas meninas fugiram e não foram mais encontradas.

O caso aconteceu porque a vítima e a autoras já tinham uma rixa, mas, o principal motivo da seria a hipótese de que a adolescente estivesse se relacionando com o ex-namorado de uma das garotas, uma jovem de 18 anos.

A menina foi atraída até uma casa no Guanandi por uma ‘amiga' e lá foi torturada com socos, chutes e golpes de faca. Tudo foi transmitido por chamada ao vivo em um grupo de WhatsApp.

No dia das agressões, a irmã da vítima começou a receber mensagens de que a menina estaria sendo espancada em uma casa, e que vídeos foram gravados e distribuídos em redes sociais. Nisso, ela procurou a delegacia para que os policiais fossem até a residência.

A garota acabou sendo libertada em uma rua pelas autoras depois de receberem a informação que a polícia já tinha sido informada do caso.