Inquérito sobre mãe que invadiu escola e agrediu aluna depende de laudos
A Polícia Civil aguarda laudos de exame de corpo delito para concluir o inquérito sobre a mãe que invadiu a Escola Estadual Rui Barbosa, em Campo Grande, e agrediu uma aluna. O caso, foi investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e deve ser levado ao Poder Judiciário na próxima […]
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A Polícia Civil aguarda laudos de exame de corpo delito para concluir o inquérito sobre a mãe que invadiu a Escola Estadual Rui Barbosa, em Campo Grande, e agrediu uma aluna. O caso, foi investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e deve ser levado ao Poder Judiciário na próxima semana, chamou a atenção e abriu discussão sobre violência contra menores de idade.
De acordo com as informações da delegada titular da Depca, Marília de Brito Martins, a agressão foi motivada por um atrito entre as adolescentes, sendo que o caso foi registrado como lesão corporal de natureza leve. “Só estamos aguardando esse laudo para concluirmos o caso”, reafirmou a delegada.
Marília de Brito disse que a mãe que invadiu a escola assinou um TCO (Termo Circunstanciado), mas não acredita que alguma pena será imposta a autora pela agressão.
De acordo com as informações da polícia, a mãe suspeita das agressões afirmou que chegou a procurar a direção da escola para contar sobre ameaças feitas a filha dela. Tanto a suspeita, quanto a família da vítima foram ouvidas na delegacia de polícia.
Protesto
Aproximadamente 40 alunos fizeram um protesto na Escola Estadual Rui Barbosa, em Campo Grande, na manhã da última sesta sexta-feira (1º) depois da aluna ser agredida dentro da instituição de ensino. Os alunos reclamam da falta de posicionamento da escola e falta de diálogo.
Segundo os estudantes, não existe diálogo com a direção, que não toma providências sobre casos de agressões e assédio dentro da instituição de ensino, sendo que o professor que teria pedido fotos nuas das adolescentes para passar as alunas de ano, só teria sido afastado de suas funções por duas semanas voltando a dar aulas normalmente, após este período.
Eles relatam também que a escola não oferece apoio psicológico aos estudantes, e que mesmo após o suicídio de um dos alunos nenhum estudante teve apoio da instituição de ensino.
A delegada de polícia afirma que é necessário o registro da ocorrência para qualquer tipo de violência, física ou psicológica, dentro ou fora das escolas. “É necessário a denúncia para que a polícia investigue e puna, de fato, o autor dessas agressões, ou até tire essa criança ou adolescente desse ambiente de violência”, afirmou.
Mas porquê meu filho está agressivo?
A psicóloga Adini Kecy orienta ao diálogo com os filhos e que os pais fiquem atentos as mudanças dentro de casa, que refletem no dia-a-dia de crianças e adolescentes. “Quando é criança, é necessário esclarecer as mudanças que estão acontecendo na casa, se houve uma separação, mostrar para ela que não tem culpa, mas não com palavras duras. Se essa criança vive em um ambiente de violência, sem diálogo, claramente isso vai refletir no comportamento dela”, orienta.
No caso de adolescentes, Adini também revela que é necessário, além de uma conversa sincera com os filhos, não impor, mas se mostrar preocupado com as situações que ele enfrenta no dia-a-dia. “Mostrar que a gente é amigo dele. O adolescente tem voz, por isso temos que sentar e conversar. As vezes estamos impondo e não estamos conversando”, diz.
“Tem muitos pais que não conseguem conversar, o tom já começa se alterar e fica uma disputa de autoridade dentro da casa. É aí que o adolescente pensa em tocar o terror, vai chegar em casa seis horas da manhã, vai arrumar briga na escola, tudo como uma maneira de chamar a atenção dos pais. Um ouvido mais sensível, um olhar mais atento as nossas crianças e adolescentes é a melhor dica”, finaliza.
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