‘Escritório’ da falsificação: Preso tinha contratos e ligação com grupo de estelionatários
Thalisson Gonçalves Aureliano, 28 anos, preso nesta sexta-feira (18) com um verdadeiro maquinário de falsificação de documentos no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, também faz parte da organização criminosa, presa horas depois na Capital. Todos tinham funções divididas, sendo que Thalisson era quem ajudava na falsificação dos documentos, sob o comando de Júnior, o […]
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Thalisson Gonçalves Aureliano, 28 anos, preso nesta sexta-feira (18) com um verdadeiro maquinário de falsificação de documentos no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, também faz parte da organização criminosa, presa horas depois na Capital. Todos tinham funções divididas, sendo que Thalisson era quem ajudava na falsificação dos documentos, sob o comando de Júnior, o líder do grupo, que ainda não foi localizado.
Na casa onde Thalison foi preso, além de munições calibre 9mm e carregador de pistola, também foram apreendidos computador, copiadora, oito cédulas de identidade já falsificadas e petrechos para realizar a falsificação. Entre os itens estão acetona, cotonete, etiqueta transparente e papel carta. Ainda foi apreendido um pendrive, um celular de propriedade do autor, cartões de loja de departamento, fotos 3×4 de várias pessoas, contratos e nota fiscal.
A organização era chefiada por Júnior, sendo que Leonardo de Almeida era responsável por captar, na maior parte mulheres, para fazerem as compras e financiamentos em lojas da Capital. Leonardo trabalha em uma empresa de TV a cabo e com isso, conseguia os nomes limpos com base em dados do sistema da empresa. Já Rafael Márcio de Souza era quem fazia o transporte das pessoas ‘captadas’ até o local onde era realizada a falsificação por Júnior e depois, para a loja alvo do golpe.
A organização criminosa foi presa na noite desta sexta-feira, poucas horas depois da prisão de Thalison, após o proprietário de uma das lojas descobrir o golpe. Previamente, o cadastro foi aprovado para uma mulher, sendo um financiamento de uma bicicleta elétrica avaliada em R$ 8.820,00, valor que seria dividido em 36 parcelas. Desconfiado, o proprietário consultou no sistema e encontrou o erro: a foto do documento apresentado não batia com a pessoa que foi até a loja.
Antes a essa tentativa, essa mulher já teria tentado realizar compras em shoppings da Capital, mas todos os créditos foram negados. Ela foi presa pelo crime de tentativa de estelionato.
Rafael já pagou a fiança de R$ 3 mil e deve ser liberado ainda neste sábado (19). Também foi arbitrada fiança para os outros presos no mesmo valor.
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