Em novo ataque, bandidos arrombam igreja evangélica e não ‘perdoam’ nem botijão de gás
A onda de ataques a templos religiosos, que marcou o ano de 2018, continua. Desta vez, bandidos arrombaram uma igreja evangélica na rua Senador Queiroz, no Jardim Leblon, região sul de Campo Grande, levaram vários instrumentos musicais e não ‘perdoaram’ nem as panelas. O crime aconteceu nas primeiras horas deste sábado (12). Botijão de gás, […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A onda de ataques a templos religiosos, que marcou o ano de 2018, continua. Desta vez, bandidos arrombaram uma igreja evangélica na rua Senador Queiroz, no Jardim Leblon, região sul de Campo Grande, levaram vários instrumentos musicais e não ‘perdoaram’ nem as panelas. O crime aconteceu nas primeiras horas deste sábado (12).
Botijão de gás, data show, bomba, panelas, ventiladores, rádio, violão, guitarra e teclado. Tudo foi levado pelos criminosos, que entraram pelo portão social, mas também arrombaram a porta principal do templo.
Uma vizinha se prontificou a fornecer as imagens das câmeras de segurança. A polícia vai investigar o caso.
Uma capela, 7 furtos
Os furtos e invasões a igrejas em Campo Grande tem se tornado cada vez mais frequentes. Em agosto, em menos de quinze dias, ao menos quatro capelas foram alvo de ação de ladrões, mas uma delas chama a atenção: sofreu 7 roubos em 50 dias.
“É um crime que sempre aconteceu, mas com certeza percebemos o aumento. A falta de segurança e os assaltos chegaram ao espaço do sagrado”, diz o coordenador de pastoral da Arquidiocese de Campo Grande. Para o padre Agenor, ainda mais grave do que o furto de bens materiais é o desprezo com o que é sagrado. Atraídos pelos objetos dourados, como o cálice, os ladrões destroem o sacrário, que é um cofre um pequeno cofre colocado sob o altar onde ficam as hóstias.
Dourados e com aparência sofisticada, os vasos e cálices das igrejas chamam a atenção dos ladrões, mas muitas vezes, não têm qualquer valor para venda. “Os invasores veem os objetos e acreditam que são banhados a ouro”, comenta o padre.
Apesar do vandalismo, o padre não acredita que os crimes sejam motivados por ataques à religião. “É um problema social, assaltam a igreja como se fosse uma loja ou uma casa. O que está acontecendo é a falta de segurança, fome, desemprego, a falta de educação. Com isso, acontece a perda da noção do sagrado”, explica padre Agenor.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Sol e chuva: Previsão indica calor de 35°C e chance de tempestade em MS
Previsão desta quinta-feira (12) destaca a possibilidade de chuva em grande parte do Estado
Com enxada e faca, homem é preso por guardas municipais após ameaçar casal de namorados
Acusado também teria apalpado as nádegas de uma jovem de 18 anos
Durante fuga de abordagem, motociclista bate em muro no Universitário em Campo Grande
Motociclista não tinha CNH
[ BASTIDORES ] Prefeito se livra de ação civil no interior de MS
Candidato da base segue indefinido na Câmara de Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.