Depois de quase um mês, polícia segue sem pistas sobre execução no Caiobá

Depois de quase um mês, a Polícia Civil segue sem pistas dos suspeitos de terem participado da execução de Gyllyan Castilho Ramos, de 33 anos, ocorrida no dia 6 de novembro, no bairro Portal Caiobá II, em Campo Grande. A suspeitas são de rixa entre facções ou então desavença relacionada a uma tentativa de homicídio […]

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Local onde a vítima foi morta. Foto: Minamar Júnior/Midiamax
Local onde a vítima foi morta. Foto: Minamar Júnior/Midiamax

Depois de quase um mês, a Polícia Civil segue sem pistas dos suspeitos de terem participado da execução de Gyllyan Castilho Ramos, de 33 anos, ocorrida no dia 6 de novembro, no bairro Portal Caiobá II, em Campo Grande. A suspeitas são de rixa entre facções ou então desavença relacionada a uma tentativa de homicídio sofrida pela vítima no ano passado.

De acordo com o delegado Bruno Henrique Urban, da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, os investigadores traçaram uma possível rota de fuga dos executores, porém, não conseguiram encontrar imagens de câmeras de segurança que auxiliassem na identificação. Ele informou que a polícia tem alguns suspeitos, mas ainda carece de provas para solicitar a prisão. Por este motivo, será pedido mais prazo para encerramento do inquérito.

Conforme noticiado, na data do crime, Gyllyan seguia pela Rua Rosa Abussafi dos Santos, quando foi abordado pelos autores que estariam de moto. A dupla atirou e fugiu. A vítima não resistiu e morreu no local. Segundo moradores do bairro, o rapaz era uma pessoa tranquila, aparentemente não tinha desavença e trabalhava em um mercado nas proximidades.

No dia 29 de maio de 2018, Gyllyan foi enforcado na Colônia Penal Agroindustrial da Gameleira, onde cumpria pena. Agentes penitenciários encontraram a vítima caída no pátio, durante banho de sol. Ao se aproximarem, perceberam que Gyllyan estava inconsciente. O socorro foi acionado e constatou que ele tinha ferimentos no pescoço, como se tivesse sido estrangulado.

Ele foi encaminhado para o pronto-socorro e intubado. Ainda no ano passado, foi beneficiado com progressão de regime e deixou o presídio. Em seguida, passou a trabalhar como açougueiro.

 

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