Defesa alega risco de morte para tirar Jamil Name de regime disciplinar do presídio
A defesa de Jamil Name entrou com pedido de urgência para avaliação médica, no empresário que estaria com feridas pelo corpo e não teria ainda sido avaliado no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte para onde foi transferido no dia 30 de outubro. Name está preso desde o dia 27 de setembro […]
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A defesa de Jamil Name entrou com pedido de urgência para avaliação médica, no empresário que estaria com feridas pelo corpo e não teria ainda sido avaliado no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte para onde foi transferido no dia 30 de outubro. Name está preso desde o dia 27 de setembro quando da deflagração da Operação Omertà. Ele é acusado de chefiar uma milícia de execuções no Estado. 21 pessoas foram presas durante a operação.
Desde a sua prisão, a defesa de Jamil Name tenta prisão domiciliar para o empresário alegando ser de idade e ter várias doenças como, diabetes Mellitus tipo 2, doença pulmonar e síndrome do idoso fraco, necessitando de dieta balanceada e fisioterapia diária para estabilizar a doença e evitar perdas de movimentos dos membros inferiores.
Segundo a defesa desde que chegou ao presídio federal de Mossoró, Name ainda não teria passado por avaliação médica e nem teve sua glicemia medida, o que segundo o advogado deveria ser feita todos os dias. Por fim, é alegado que o empresário estaria com feridas pelo corpo tendo de passar pasta de dentes para aliviar a dor e ardência. A defesa pede avaliação médica com urgência, já que caso isso não aconteça, Jamil Name pode vir a óbito.
Jamil Name estava ocupando uma cela do presídio federal de Campo Grande desde o dia 12 de outubro, após ser transferido do presídio de trânsito. no dia 30 de outubro seguiu em um voo para o presídio de Mossoró. O empresário e seu filho são acusados de chefiarem uma milícia armada de execuções no Estado, especialmente em Campo Grande, com três execuções de Ilson Figueiredo em junho de 2018, Orlando Bomba em novembro de 2018, Matheus Coutinho em abril de 2019.
No dia 25 deste mês, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, negou pedido de prisão domiciliar a Jamil Name, sendo está a quinta tentativa da defesa para que o empresário deixe o presídio que é negada.
O pedido foi feito em 17 de outubro pela defesa do réu, alegando novamente idade avançada de Jamil Name e também problemas de saúde. Foram anexados ao processo laudos médicos na tentativa de comprovar um estado de saúde fragilizado.
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