Após morte de tarado que se masturbou na frente de adolescentes, vítimas vivem com medo

Medo, insegurança, e reféns na própria casa, sentimentos que três adolescentes viviam desde dezembro do ano passado, na residência onde moravam com os pais, no bairro Taquarussu, em Campo Grande, por causa de um vizinho que acabou morrendo com dois tiros depois de tentar invadir a residência das meninas. Uma das garotas – a mais […]

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Medo, insegurança, e reféns na própria casa, sentimentos que três adolescentes viviam desde dezembro do ano passado, na residência onde moravam com os pais, no bairro Taquarussu, em Campo Grande, por causa de um vizinho que acabou morrendo com dois tiros depois de tentar invadir a residência das meninas.

Uma das garotas – a mais velha de 18 anos – contou ao Jornal Midiamax, que elas vivam trancadas em casa com medo de João Marcos da Silva Araújo, de 43 anos. “A mãe dele sempre passava a mão na cabeça dele. Era como se estivéssemos inventando toda a história”, disse.

“Vivíamos trancadas em casa e não dava mais para ficar deste jeito”, falou. A garota que tinha medo dele (João) tentar algo pior, como o que aconteceu nesta segunda-feira (4). Ele teria tentado invadir a casa onde as meninas estavam afirmando quer ia matá-las. João estava armado com uma faca.

Para a jovem se a polícia não tivesse chegado algo pior poderia ter acontecido. Um vídeo foi feito pela garota, mostrando quando João para na porta de vidro da casa dela e passa a se masturbar, “Fiz isso para provar para a mãe dele que tudo que há tínhamos falado era a pura verdade”. Mas, o Jornal Midiamax não irá exibir o vídeo por respeito as meninas e a família.

O caso

A confusão que terminou em morte seria porque o homem, que mora em uma vila de casas – um total de 3 – estaria se masturbando em frente a adolescentes que moram nas outras residências. Uma das meninas teria ligado para a polícia, que também acionou a Força Tática.

Quando chegaram ao local e entraram na casa encontraram o autor armado com uma faca, que passou a fazer ameaças de morte aos militares. Foi pedido que ele largasse a faca, mas não atendido. Neste momento, João teria dito que tinha uma arma em casa e que usaria contra eles se necessário.

Momento em que os policiais efetuaram quatro disparos de bala de borracha contra o homem, que ainda avançou com a faca em direção a um militar cortando a farda do agente. Dois disparos de arma foram efetuados contra João o atingindo no tórax. Ele morreu no local. A vítima tinha passagens por tráfico de drogas.