Amante de armas, suspeito de execução diz que saiu para comprar cigarros

Investigadores de 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande prenderam nesta quinta-feira um comerciante de 33 anos suspeito da execução de Marcos Vinícius Queiroz do Nascimento, de 28 anos, ocorrida no dia 22 de junho de 2018. Imagens de câmeras de segurança flagraram o comerciante indo atrás da vítimas, mas ele alega que saiu […]

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Investigadores de 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande prenderam nesta quinta-feira um comerciante de 33 anos suspeito da execução de Marcos Vinícius Queiroz do Nascimento, de 28 anos, ocorrida no dia 22 de junho de 2018. Imagens de câmeras de segurança flagraram o comerciante indo atrás da vítimas, mas ele alega que saiu apenas para comprar cigarro. Amante de armas, foi flagrado com vários armamentos e munições.

De acordo com o delegado Ricardo Meireles, no dia do crime, a vítima estava com a namorada em uma confraternização no Jardim Colibri, juntamente com o patrão, e deixou o local alterado. Testemunhas alegam que Marcos estava armado e saiu ameaçando pessoas na rua. Inclusive, teria apontado o revólver na direção do bar onde estava o comerciante. A vítima foi encontrada assassinado com quatro disparos, não muito distante do estabelecimento no mesmo bairro. No entanto, a arma não foi achada.

Durante as investigações, os policiais constataram que imagens de câmeras de segurança haviam registrado o momento em que a vítima passava por perto do bar. Logo atrás de Marcos, estava o suspeito em um veículo Santana Quantum, ao lado do funcionário. Outras testemunhas afirmam terem ouvido o som dos disparos e em seguida viram o Santana fechando as portas e saindo do local.

Diante da suspeita, foi pedida a prisão preventiva do comerciante e, durante cumprimento do mandado nesta quinta-feira, ele foi flagrado em sua residência, junto ao bar, com um revólver calibre 380, uma pistola 765 e munições de fuzil. Ao todo, são diversos cartuchos de sete calibres diferentes. No local havia ainda quatro rádios amadores que são capazes de captar a frequência usada pela polícia. Por este motivo, o comerciante responde por posse ilegal de arma de fogo, posse ilegal de munições e homicídio.

“Ele alega que quando saiu, saiu para comprar cigarro”, reforça o delegado. O delegado afirmou ainda que vai investigar se algumas das armas encontradas na residência foram usadas na execução de Marcos. O funcionário do comerciante ainda não foi ouvido e deve prestar esclarecimento nos próximos dias.