Alvos da Operação ‘Bad Family’, irmãos do tráfico movimentavam R$ 200 milhões por ano

Thiago Aparecido dos Santos e Gedielson Ximenes Pedro foram presos na manhã desta quinta-feira (17), durante operação batizada de ‘Bad Family’. Gedielson é irmão de Edson Ximenes Pedro, apontado pela Polícia Civil como líder de quadrilha que movimentava cerca de R$ 200 milhões por ano com o envio de drogas e armas para favelas do […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Thiago Aparecido dos Santos e Gedielson Ximenes Pedro foram presos na manhã desta quinta-feira (17), durante operação batizada de ‘Bad Family’. Gedielson é irmão de Edson Ximenes Pedro, apontado pela Polícia Civil como líder de quadrilha que movimentava cerca de R$ 200 milhões por ano com o envio de drogas e armas para favelas do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Delegado Reginaldo Salomão, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), disse que as autoridades ainda não sabem para onde os presos serão encaminhados, já que Gedielson teria ligação com a venda de drogas para o Comando Vermelho.

As diligências começaram às 6h desta quinta-feira (17) e mobilizaram agentes do SIG de Dourados, Defron, Derf e Denar de Campo Grande. Segundo o delegado Rodolfo Daltro, os crimes envolveriam traficantes da região da fronteira com o Paraguai, Dourados e Campo Grande. Provas e munições de uso restrito foram apreendidas. Os agentes continuam nas ruas em busca dos outros suspeitos.

Alvos da Operação ‘Bad Family’, irmãos do tráfico movimentavam R$ 200 milhões por ano
Munições de uso restrito foram encontradas com os suspeitos (Foto: Divulgação)

Ao todo, 19 mandos de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão foram cumpridos, sendo dois de prisão e quatro de buscas em Mato Grosso do Sul. Conhecido como “pelincha”, Edson Ximenes é acusado de ser um dos principais concorrentes de Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, preso em 2017 no Paraguai e extraditado para o Brasil em dezembro de 2018.

Segundo a polícia fluminense, a quadrilha movimentava R$ 200 milhões por ano e fornecia até duas toneladas de maconha e 500 kg de cocaína por dia a facções criminosas do Rio de Janeiro Espírito Santo e Edson utilizaria fazendas para macular a entrada e distribuição de armas e munições.

A quadrilha acusada de fornecer drogas, armas e munições aos complexos do Alemão, Maré, Lins e Jacaré, no Rio de Janeiro. Foragido desde que progrediu do regime semiaberto, Edson já havia sido preso em 2013 pela Polícia Federal e cumpriu pena por tráfico de drogas e associação criminosa para o tráfico. Ximenes contaria com o auxílio direto de sua esposa, irmãos e cunhado na execução dos crimes.

Conteúdos relacionados