Adolescente que passou álcool e ateou fogo no próprio corpo ainda não tem previsão de alta

Ainda não há previsão de alta para a adolescente de 13 anos que teve 40% do corpo queimado após passar álcool e atear fogo no próprio corpo, no último sábado (5). A menina continua internada na Santa Casa de Campo Grande, onde também recebe tratamento psicológico e psiquiátrico. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, […]

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Ainda não há previsão de alta para a adolescente de 13 anos que teve 40% do corpo queimado após passar álcool e atear fogo no próprio corpo, no último sábado (5). A menina continua internada na Santa Casa de Campo Grande, onde também recebe tratamento psicológico e psiquiátrico.

Segundo a assessoria de comunicação do hospital, a jovem sofreu queimaduras na coxa, tórax e pescoço. Ela apresentou melhora e foi transferida do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) para a enfermaria, na última terça-feira (08), onde permanece até o momento, estável, consciente e orientada.

A avó da adolescente, que é pastora de uma igreja da Capital, contou ao Jornal Midiamax que a menina continuará recebendo companhamento psicológico após a alta. “Depois da alta, o médico me explicou que teremos que levá-la  três vezes por semana ao hospital para trocar os curativos. Em todas essas visitas ela terá consulta com psicólogo e quando voltar para a escola, lá também terá esse acompanhamento”, explica.

O caso

Conforme informações da avó, a adolescente estava passeando em sua casa quando, na tarde de sábado (5), teria aproveitado a distração dela e ido ao banheiro, onde ficou nua, passou álcool em gel pelo corpo e, em seguida, ateou fogo com um fósforo.

A avó contou que a garota passou uns dias em uma chácara que funciona como local de reabilitação para mulheres dependentes químicas junto com pastores da igreja que a idosa frequenta.

Após retornar do sítio, cerca de duas semanas depois, a garota estaria apresentando comportamento estranho e, na noite desta sexta-feira (4), tomou uma cartela de remédios para dormir, que são usados pela mãe, e ficou desacordada. Antes de tomar a medicação, ela teria se despedido de amigos e professores.

A avó ainda contou que a menina nunca se comportou de forma estranha, sempre foi muito estudiosa e não sabe explicar porque ela teria ateado fogo em si mesma. Após falar com a menina no hospital, a avó contou que a jovem explicou que teria se queimado pois se sentia muito sozinha e não tinha companhia para brincar.

Onde procurar ajuda?

Casos como estes podem ser evitados caso os familiares, amigos ou a própria vítima consigam identificar o problema e procurem, o mais rápido possível, atendimento adequado.  As universidades de Campo Grande oferecem o serviço de clínica escola, onde os atendimentos são feitos por alunos com a supervisão de professores de psicologia. Os interessados devem entrar em contato por telefone para mais informações. A maioria tem valores de tabela social por consulta.

Unigran (Endereço: Rua Padre João Crippa, 2326 – Centro)

Telefone: 3389-3362

Uniderp (Endereço: Avenida Ricardo Brandão, 900 – esquina com a Rua Nova Era)

Telefone: 3348.8258.

UCDB (Endereço: Avenida Tamandaré, 6.000 – Jardim Seminário)

Telefone: 3312-3697 ou 3705.

UFMS (Endereço: Cidade Universitária de Campo Grande)

Telefone: 3345-7802

Precisa urgentemente conversar?

O Centro de Valorização da Vida atende as ligações, pelo número 188, de quem precisa conversar a qualquer horário do dia. Os chamados são atendidos por voluntários treinados e o atendimento também pode ser feito por meio de chat no site do CVV.

No Facebook

Ao digitar suicídio na busca do Facebook, uma caixa de ajuda é exibida com algumas pequenas dicas que podem ajudar quem pensa em suicídio ou quem tem algum conhecido precisando de ajuda.

Pelo site de relacionamento é possível entrar em contato com o CVV ou parar um momento para respirar em pensar melhor no que fazer;

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