Marido que matou mulher na frente de bebê é condenado a 22 anos

Douglas Almeida Soares da Silva de 25 anos de idade, foi condenado a pena de 22 anos e dois meses de prisão por matar a esposa Joice dos Santos Sampaio Magalhães, 28 anos. O crime aconteceu em maio de 2018, no Jardim Itamaracá, quando o homem desferiu várias facadas na esposa, na frente da filha […]

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Douglas disse que não aceitava separação por amar Joice (Marcos Ermínio
Douglas disse que não aceitava separação por amar Joice (Marcos Ermínio

Douglas Almeida Soares da Silva de 25 anos de idade, foi condenado a pena de 22 anos e dois meses de prisão por matar a esposa Joice dos Santos Sampaio Magalhães, 28 anos. O crime aconteceu em maio de 2018, no Jardim Itamaracá, quando o homem desferiu várias facadas na esposa, na frente da filha do casal de apenas um ano de idade.

O júri extraordinário foi realizado nesta segunda-feira (25) em Campo Grande e presidido pelo juiz Alysson Duque. Com um corpo de jurados composto por quatro mulheres e três homens, Douglas Almeida foi condenado pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e feminicídio.

Durante o julgamento desta segunda, Douglas contou que foi ‘tomado por uma ira’ e lembrava de pouca coisa do dia do crime. Douglas disse que após Joice ir jogar o lixo para fora, ela teria voltado afirmando que Douglas a estava vigiando por causa de ciúmes, mas o réu alega que estava apenas cuidando da filha de 1 ano do casal, que havia ido atrás da mãe. O vigilante falou que Joice teria se trocado e saído da residência.

Quando voltou, ele contou que a bebê já estava dormindo em outro quarto e a mulher teria começado uma discussão, afirmando que iria prejudicá-lo e que Douglas merecia ser traído. Joice ainda teria falado, segundo o réu, que continuaria a se prostituir, sendo neste momento que o réu disse ter sido tomado por uma ira e agredido a vítima e depois a esfaqueado.

Douglas contou no julgamento que havia muitas brigas entre o casal por causa da divergência ideológica entre eles, mas como não aceitava a separação continuou insistindo no relacionamento, já que amava Joice. Ele ainda falou que a vítima já teria por três vezes tentado o suicídio.

Manchas de sangue foram encontradas por toda a casa, mas Douglas afirmou que o crime aconteceu em um único cômodo da residência. Uma bolsa na varanda com uma intimação para Joice comparecer ao Fórum, na semana seguinte, sobre um boletim de ocorrência registrado contra o vigilante estava suja de sangue. Documentos que estavam dentro da bolsa também tinham manchas de sangue, mas o réu disse não se lembrar deste detalhe.

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