13 anos depois, começa julgamento de índios que mataram dois policiais em MS

Começou nesta terça-feira (04), na Justiça Federal de São Paulo, o julgamento dos índios acusados de matar a tiros, facadas e pauladas, no dia 1° de abril de 2006,  os policiais civis de Mato Grosso do Sul Ronilson Magalhães Bartie, 36 anos, e Rodrigo Lorenzatto, 26. Emerson José Gadani, na época com 33 anos, foi […]

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Começou nesta terça-feira (04), na Justiça Federal de São Paulo, o julgamento dos índios acusados de matar a tiros, facadas e pauladas, no dia 1° de abril de 2006,  os policiais civis de Mato Grosso do Sul Ronilson Magalhães Bartie, 36 anos, e Rodrigo Lorenzatto, 26. Emerson José Gadani, na época com 33 anos, foi ferido a golpes de faca, mas sobreviveu.

O processo está tramitando na 1ª Vara Federal de São Paulo, após pedido de desaforamento proposto pela defesa ter sido deferido.  O processo tem como réus Carlito de Oliveira, 73 anos, seu filho Lindomar Brites de Oliveira, Ezequiel Valensuela, Jair Aquino Fernandes e Paulino Lopes.

Os demais acusados pelo duplo homicídio – Valmir Júnior Savala, Sandra Arévalo Savala, Márcio da Silva Lins e Hermínio Romero – são réus em outro processo, que foi desmembrado. As sessões de julgamento estão previstas para terminarem na sexta-feira. A primeira fase será dedicada para ouvir todas as testemunhas do caso. Um dos réus está foragido.

O fato ocorreu durante tentativa de captura da Polícia Civil a foragido. Na ação, pelo menos oito indígenas montaram emboscada na MS-156, entre Dourados e o distrito de Porto Cambira, em frente ao assentamento “Passo Piraju”, para encurralar os investigadores, lotados no 1° Distrito Policial de Dourados.

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