Polícia paraguaia procura por mulher que pegou telefone de advogada executada com 10 tiros
A polícia do Paraguai procura por uma mulher identificada Olga Raquel, que teria ficado com o celular da advogada Laura Marcela Casuso, executada com pelo menos 10 tiros, no dia 12 de novembro, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã. O investigador do Ministério Público solicitou a expedição de um pedido de prisão para a […]
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A polícia do Paraguai procura por uma mulher identificada Olga Raquel, que teria ficado com o celular da advogada Laura Marcela Casuso, executada com pelo menos 10 tiros, no dia 12 de novembro, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã.
O investigador do Ministério Público solicitou a expedição de um pedido de prisão para a mulher, que ainda não foi encontrada. Acredita-se que Olga estaria no Brasil e nos próximos dias iria testemunhar.
Segundo o site ABC Color, uma das hipóteses do Ministério Público é que uma emboscada teria sido armada para que Laura saísse da reunião onde estava e acabar sendo assassinada com pelo menos 14 tiros, quando atendia o telefone na rua.
Ainda segundo informações, a mulher que teria ficado com o celular de Laura foi convocada para prestar depoimento na última sexta-feira (16) e não compareceu. Ela teria confessado ter ficado com o celular da advogada. A polícia quer saber com quem Laura teria conversado antes de ser executada, além de ver as possíveis mensagens que a vítima teria recebido.
Antes de ser executada, Laura – que era advogada de Jarvis Pavão e Marcelo Piloto- teria gravado vários áudios e a imprensa local divulgado. Nos áudios, a advogada fala sobre o envolvimento da alta cúpula da polícia na proteção a ‘Minotauro’, dando trânsito livre ao narcotraficante e controle da região.
O atual diretor da Secretaria Nacional Antidrogas, Arnaldo Giuzzio, teria dito que Laura foi executada como queima de arquivo, já que tinhas muitas informações por ser ligada aos líderes e cabeças do narcotráfico. Laura teria deixado um áudio onde expunha o general Pinãnez que a teria advertido para que ficasse quieta, pois poderia sofrer consequências.
A execução
A advogada foi executada com mais de 10 tiros, que atingiram o abdômen, tórax, pescoço e membros superiores, causando lesões vasculares e múltiplas fraturas. Ela chegou a ser socorrida e passar por cirurgia, mas momentos depois do anúncio do término do procedimento cirúrgico, não resistiu e morreu.
Imagens de câmeras de segurança gravaram o momento da execução de Laura. Nas imagens, é possível ver quando os pistoleiros chegam em uma camionete, de cor preta, e Laura saía de uma casa. Um dos homens desce e faz vários disparos contra ela, que cai na calçada. Em seguida eles fogem.
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